JANEIRO DE 2019 APRESENTA O SEGUNDO MELHOR DESEMPENHO EM EMPREGOS DOS ÚLTIMOS CINDO ANOS EM CAMPINAS E REGIÃO

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de janeiro de 2019 mostram que, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), foram gerados, naquele mês, cerca de 1.570 postos de trabalho, o que representa uma queda de 37,17% em relação aos 2.499 postos gerados em janeiro de 2018. No acumulado dos últimos 12 meses de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019 foram criados 7.915 postos, cerca de 351,51% acima dos 1.753 postos gerados no período de fevereiro de 2017 a janeiro de 2018. A Indústria, os Serviços, a Construção Civil e a Agropecuária, geraram, juntos, em janeiro deste ano 3.155 postos. Já o Comércio e a Administração Pública eliminaram, juntos, 1.710 postos.

Em Campinas, foram eliminados em janeiro de 2019, 48 postos, cerca de 114,41% abaixo dos 333 postos criados no mesmo período de 2018.  Destaca-se em Campinas que a Indústria, os Serviços e a Construção Civil, somados, geraram 820 postos; enquanto que o Comércio e a Agropecuária eliminaram, juntos, 865 postos.

Em nível nacional, os dados do CAGED de janeiro deste ano informam que foram gerados 34.313 postos de trabalho, o que representa uma geração 56,0% menor que os 77.822 postos gerados em janeiro de 2018.

No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro de 2019 foram gerados 471.741 postos, cerca de 464,70% acima dos 83.539 postos gerados no mesmo período do ano anterior, indicando uma pequena melhora na recuperação do Emprego Formal no País, nesse início de 2019. “Analisando os dados finais do CAGED de janeiro deste ano, constata-se que o emprego inicia o ano com uma perspectiva de baixo crescimento, que deve continuar para todo 2019. O PIB também mostra baixo crescimento em 2018  de 1,10%, projetando a mesma expansão para 2019, o que não colabora para a expansão do emprego”, explica o coordenador do Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins. De acordo com ele, para essa expansão ocorrer, é fundamental a Reforma da Previdência, o mais urgente possível.

 

Foto: Coordenador do Departamento de Economia da ACIC, Laerte Martins.

Crédito: Divulgação.

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