19 de setembro de 2015.
ARTIGO DO PROFESSOR ROBSON PANIAGO
A condução dos empregados durante mais
de um século, no Ocidente, foi baseada nas ideias de Taylor, condensadas na
denominada Administração Científica. Através deste enfoque, o empregado era
considerado apenas como uma extensão da máquina.
de um século, no Ocidente, foi baseada nas ideias de Taylor, condensadas na
denominada Administração Científica. Através deste enfoque, o empregado era
considerado apenas como uma extensão da máquina.
As inovações de produtividade e de
métodos eram somente implementadas segundo a visão de especialistas. Os
proprietários das empresas ou diretores tomavam suas decisões e transferiam
suas informações e determinações através de capatazes, chefes ou supervisores e
após isso, serem passadas aos empregados nas linhas de produção.
métodos eram somente implementadas segundo a visão de especialistas. Os
proprietários das empresas ou diretores tomavam suas decisões e transferiam
suas informações e determinações através de capatazes, chefes ou supervisores e
após isso, serem passadas aos empregados nas linhas de produção.
Enquanto Taylor, Fayol e Sloan
desenvolviam as ideias fundamentais que evoluíram para a moderna teoria da
administração, algo muito interessante estava acontecendo nas linhas de
produção massificada inventadas por Ford. Outra escola estava nascendo, a
escola da inovação.
desenvolviam as ideias fundamentais que evoluíram para a moderna teoria da
administração, algo muito interessante estava acontecendo nas linhas de
produção massificada inventadas por Ford. Outra escola estava nascendo, a
escola da inovação.
A escola da inovação teve um
desenvolvimento paralelo ao das outras até a metade do século XX, quando se
juntou a outros conceitos e tornou-se um enfoque também sistêmico. No início do
século XX, quando a produção em massa se tornou comum, inovação significava
uniformidade (ou ausência de variação).
desenvolvimento paralelo ao das outras até a metade do século XX, quando se
juntou a outros conceitos e tornou-se um enfoque também sistêmico. No início do
século XX, quando a produção em massa se tornou comum, inovação significava
uniformidade (ou ausência de variação).
Nessa época, percebeu-se que era
necessário fazer peças em grandes quantidades, virtualmente idênticas, de forma
que cada uma pudesse ser montada indiferentemente em qualquer produto. Inovação
era então, e continuou a ser até meados do século XX, uma questão de
uniformidade.
necessário fazer peças em grandes quantidades, virtualmente idênticas, de forma
que cada uma pudesse ser montada indiferentemente em qualquer produto. Inovação
era então, e continuou a ser até meados do século XX, uma questão de
uniformidade.
Isso levou a padronização,
intercambiabilidade, conceitos e práticas que perduram até hoje e se tornaram
práticas corriqueiras, absolutamente normais nos meios produtivos e de consumo
ao ponto de as novas gerações não mais perceberem como seria a vida moderna sem
sua aplicação. Na verdade, quando isso ocorre, o consumidor interpreta o fato
como ocorrência de um defeito.
intercambiabilidade, conceitos e práticas que perduram até hoje e se tornaram
práticas corriqueiras, absolutamente normais nos meios produtivos e de consumo
ao ponto de as novas gerações não mais perceberem como seria a vida moderna sem
sua aplicação. Na verdade, quando isso ocorre, o consumidor interpreta o fato
como ocorrência de um defeito.
A partir de 1948, no Japão, iniciava-se
um processo que modificaria o mundo da inovação e dos negócios. Paradoxalmente
esse processo foi inspirado por pensadores norte-americanos – Feigenbaum,
Deming e Juran, derivando em 1962 para os primeiros Círculos de Qualidade e
Círculos de Melhoria, predecessores das Equipes de Melhoria Contínua e das
Equipes de Inovação.
um processo que modificaria o mundo da inovação e dos negócios. Paradoxalmente
esse processo foi inspirado por pensadores norte-americanos – Feigenbaum,
Deming e Juran, derivando em 1962 para os primeiros Círculos de Qualidade e
Círculos de Melhoria, predecessores das Equipes de Melhoria Contínua e das
Equipes de Inovação.
Atualmente as melhores empresas possuem
formalmente um sistema ou equipes de inovação, utilizando variações derivadas
dessa metodologia original. Inovar é uma busca de toda e qualquer organização
que pretenda fazer diferente e desenvolver algo novo e que tenha utilidade para
a sociedade como um todo.
formalmente um sistema ou equipes de inovação, utilizando variações derivadas
dessa metodologia original. Inovar é uma busca de toda e qualquer organização
que pretenda fazer diferente e desenvolver algo novo e que tenha utilidade para
a sociedade como um todo.
Robson Paniago é doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del
Museo Social Argentino, mestre em Administração pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, especialista em Marketing pela Escola Superior de
Propaganda e Marketing – SP e Graduado em Administração pela Universidade São
Marcos – SP. Atualmente é professor da IBE-FGV.
Museo Social Argentino, mestre em Administração pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, especialista em Marketing pela Escola Superior de
Propaganda e Marketing – SP e Graduado em Administração pela Universidade São
Marcos – SP. Atualmente é professor da IBE-FGV.