
Os brasileiros continuam retirando mais dinheiro da caderneta de poupança do que depositando. Somente em abril, o Banco Central registrou uma retirada líquida de R$ 6,42 bilhões. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o montante ultrapassa R$ 45 bilhões. Mesmo diante desse movimento, cerca de 30 milhões de pessoas ainda optam pela tradicional poupança, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
A preferência pela poupança revela uma forte presença cultural sustentada por fatores como segurança, simplicidade e familiaridade. No entanto, especialistas alertam que guardar dinheiro não é sinônimo de investir, e pode até significar perda de poder de compra ao longo do tempo. “Apesar de ser a aplicação mais popular do Brasil entre os conservadores, a poupança está longe de ser considerada um investimento”, afirma Antonio Bello, Líder Regional da XP no interior de São Paulo. Para ele, o conservadorismo financeiro dos brasileiros, aliado à memória de períodos econômicos conturbados como a hiperinflação, especialmente entre os mais velhos, ainda sustenta esse comportamento.
Outro fator que contribui para a resistência à diversificação é a baixa educação financeira. “Muitas pessoas continuam na opção mais conhecida, mesmo que ela não ofereça rentabilidade real. Falta orientação sobre alternativas que podem ser mais vantajosas sem necessariamente implicar em grandes riscos”, completa Bello.
Mudança de mentalidade e novas oportunidades
Por outro lado, há sinais claros de uma transformação em curso. Dados da Anbima revelam que os investimentos de pessoas físicas cresceram 12,6% em 2024. A região Sudeste lidera esse movimento, com um volume financeiro de R$ 4,84 trilhões, alta de 11,3%.
Esse crescimento demonstra o início de uma mudança de mentalidade, com investidores buscando opções mais rentáveis e diversificadas. Produtos como Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e fundos de renda fixa têm ganhado espaço por apresentarem baixo risco e retorno superior ao da poupança.
Para quem deseja dar passos mais ousados, fundos imobiliários, ações e fundos multimercado entram como alternativas mais arrojadas, mas com potencial de maior rentabilidade.
Nesse cenário, o papel do assessor de investimentos se torna essencial. “O profissional ajuda a construir um planejamento financeiro personalizado, acompanhando a jornada do cliente, entendendo seus objetivos e oferecendo soluções que se adaptam ao seu perfil”, destaca Bello. Ele lembra que esse suporte pode fazer a diferença para quem busca realizar sonhos como a compra de um imóvel, uma viagem, a educação dos filhos ou a aposentadoria.
A XP, plataforma líder em serviços financeiros no Brasil, aposta nesse modelo de atendimento personalizado para democratizar o acesso a investimentos de qualidade. Com um ecossistema que alia inovação e educação financeira, a empresa fundada em 2001 tem contribuído para transformar a forma como os brasileiros lidam com seu dinheiro.
Foto: Antonio Bello, Líder Regional da XP no interior de São Paulo.
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