
A GCB, por meio de sua plataforma de crowdfunding PeerBR, acaba de concluir a estruturação de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) tokenizado no valor de R$ 10 milhões para a Galapagos Capital, gestora global de investimentos com mais de R$ 27 bilhões sob gestão. A operação, registrada na B3, marca a estreia oficial da GCB como Securitizadora as a Service e inaugura uma nova vertical de negócios voltada à estruturação de ativos para terceiros.
A iniciativa se apoia em avanços regulatórios recentes, como a Resolução CVM nº 88, que disciplina ofertas públicas de menor porte, e os Ofícios Circulares nº 4 e nº 6/2023 da Superintendência de Supervisão de Securitização (SSE), que permitiram a emissão de títulos securitizados por meio de plataformas de crowdfunding e o uso da tecnologia de tokenização.
Segundo Gustavo Blasco, fundador do grupo GCB, a expertise da companhia em todas as etapas do processo, inclusive como investidora, foi determinante para superar os principais desafios da securitização. “Sabemos exatamente quais são os principais entraves enfrentados na hora de estruturar produtos securitizados. Utilizamos a tecnologia de tokenização e as dispensas regulatórias do crowdfunding para tornar a emissão mais ágil e com menor custo”, afirma. Ele ainda destaca o diferencial da empresa: “Quando nos interessa o risco de crédito, fazemos oferta para levar parte da operação”.
Para Gustavo Moreira Carvalho, Chief Legal Officer (CLO) da GCB, a operação representa um marco no mercado de capitais brasileiro. “A Resolução 88 e os ofícios da CVM abriram caminho para soluções mais modernas e eficientes, tornando o Brasil uma referência internacional no uso da tecnologia blockchain. O registro na B3 evidencia o apetite dos players tradicionais por inovação. Destaco ainda o papel da equipe da B3, cuja atuação foi fundamental para viabilizar essa iniciativa.”
A escolha da Galapagos Capital como parceira para a estreia da nova vertical reflete a confiança construída ao longo de uma relação de parceria entre as empresas. “Para nós, que atuamos no mercado de crédito privado e buscamos constantemente eficiência e inovação, fazer parte dessa primeira emissão de CRI tokenizado com o GCB nos traz imensa satisfação. A tokenização, associada ao arcabouço regulatório do crowdfunding, representa um avanço importante em termos operacionais e de acesso ao mercado”, afirma Andrea Di Sarno, sócia da Galapagos Capital.
Com a operação, a GCB não apenas amplia seu escopo de atuação no mercado de crédito estruturado, como também reforça seu posicionamento como uma das protagonistas na modernização do mercado financeiro nacional, integrando tecnologia, inovação regulatória e eficiência operacional.
Foto: Gustavo Blasco, fundador do grupo GCB.
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