PRODUÇÃO OU INOVAÇÃO, OU, PRODUÇÃO E INOVAÇÃO

COLUNA DO CEO DO GRUPO BAHIA, JORGE BAHIA

As empresas estão  em busca de inovação tecnológica acompanhando a tendência do mercado e a evolução natural de processos e sistemas voltados a produção de qualquer  natureza. Acompanhamos esse interesse, com a percepção que estamos, agora, descobrindo não somente  a necessidade dessa evolução, mas que temos ferramentas de natureza financeira que incentivam seu desenvolvimento, aplicação e uso.

É o caso, por exemplo, da conhecida Lei de Informática que, originalmente,  trazia a percepção de ter benefícios fiscais com grande impacto financeiro para as empresas, voltados a  produção de equipamentos reconhecidos como de uso  exclusivo ao setor também identificado como de informática, como, servidores, desktops, laptops e outros dispositivos. Atualmente a visão apresentada pela mesma Lei é que o enquadramento ao benefício se aplica às máquinas, equipamentos e dispositivos baseados em técnicas digitais, que coletam, tratam, estruturam, armazenam, comutam, transmitem, recuperam ou apresentam informações.

Com isso, a visão tradicional da aplicação de determinada ferramenta financeira voltada a incentivar a produção desses bens, já há algum tempo, teve importante alteração conceitual. Temos acompanhado projetos onde essa visão mais atualizada se aplica de forma imediata a determinado projeto de desenvolvimento sendo que para as empresas é como se um horizonte de oportunidades se abrisse por essa descoberta. É o caso de enquadrar o benefício de forma  inquestionável a  produção de sistemas e dispositivos relacionados a segurança patrimonial, ou mesmo ao setor automotivo, ou ao setor de equipamentos médicos, entre outros.

O mesmo ocorre com os incentivos para a inovação e desenvolvimento tecnológico, os antigos programas de desenvolvimento tecnológico industrial, e também agropecuário – PDTI e PDTA – incentivos que atualmente trazem de forma clara os conceitos, para fins de pleito de enquadramento, do que é inovação tecnológica, pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental, atividades de tecnologia industrial básica, e serviços de apoio técnico.

Com essas descobertas relacionadas a  necessidade de inovação, desenvolvimento, pesquisa, e amplitude do conceito de bens de informática,  as empresas estão despertando para o fato de que a produção é essencial, é sobrevivência, mas a inovação e o desenvolvimento  são os combustíveis fundamentais para isso. O conceito de indústria 4.0 é prova do momento de transformação do setor industrial, base em evolução tecnológica.

Em, algumas culturas empresariais, essa busca de inovação é classificada como complementar, em outras ela é paralela, e em outras ela passa a ser naturalmente a  atividade principal, pois, por exemplo, determinado serviço que até então tinha total dependência da ação de operador, processo manual ou mecânico, passou a ser automatizado e esse operador é um componente de um sistema interagindo com máquinas, sistemas, endereçando informações e redirecionando dados.

Ponto importante, que também identificamos nessas culturas, são os perfis de análises quanto a ter, mesmo que embrionariamente na empresa, um departamento focado em pesquisa, inovação, desenvolvimento, ou, buscar no mercado uma estrutura já pronta com esse perfil que atenda a demanda atual e projetada, seja para contratação de serviços, ou mesmo para aquisição dessa estrutura ou parte dela, considerando os projetos  que estão por vir e a sua necessidade de confidencialidade em termos de desenvolvimento

Fato é que as empresas que tinham foco somente em produção hoje buscam, também, o foco em inovação e  desenvolvimento e associam isso a  questões financeiras como benefícios fiscais e tributários, a controles, a capacitação de colaboradores, e a qualidade de produtos e serviços. A inovação e o desenvolvimento são pontos indissociáveis  na análise do “busness plan”  das empresas não somente como investimento, mas como interferidores decisivos em resultados.

Jorge Bahia, consultor e sócio proprietário do Grupo Bahia, Kosio & Associados. Bacharel em administração de empresas, contador, consultor de empresas, palestrante, professor em cursos profissionalizantes, com experiência profissional de mais de 20 anos em empresas multinacionais atuando na área fiscal, tributária, contábil e controladoria.

 

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