HONDA COMPLETA 45 ANOS DE BRASIL COM INVESTIMENTO E GARANTIA DE EMPREGOS

A Honda completou nesta quarta feira (26/10) 45 anos de operação no Brasil. Nesse período a empresa chega a marca de 23 milhões de produtos fabricados, entre motos, automóveis e produtos, 10 mil colaboradores diretos, 1500 pontos de venda, duas fábricas em operação, uma unidade produtiva finalizada em Itirapina (SP), três Centros Educacionais de Trânsito, dois Centros de Pesquisa & Desenvolvimento, dois Centros de Treinamento Pós-vendas e cinco Centros de Distribuição de Peças que geram pelo menos 80 mil empregos indiretos.linha-de-producao-de-carros-sumare

A empresa de origem japonesa é responsável pelo veículo mais vendido do Brasil, a Honda CG, por mais de 80% do mercado nacional de motocicletas, pela administração da maior fábrica de motos Honda do mundo, pelo principal sistema de consórcios do País, pela maior rede de concessionárias do território nacional e pelo primeiro parque eólico do setor automotivo brasileiro.

O diretor executivo de Relações Institucionais da Honda, Paulo Takeuchi, disse que apesar da crise econômica que atinge o Brasil a empresa foi menos impactada devido à produção de veículos voltada para um público das classes A e B que foi também menos impactado com a crise, diferentemente do público das classes C e D. “A motocicleta que atinge basicamente as classes C e D sofreu muito com essa questão conjuntural, ou seja, a crise econômica, a restrição de financiamento  do banco, sendo mais criterioso na concessão de crédito para correr menos riscos. Hoje eu estou com uma queda no volume de motocicleta muito maior do que o nosso negócio de automóveis.  Os nossos veículos são destinados a um nicho mais sofisticado de veículos para um público de classes a e b que sofreu logicamente como o país como um todo, mas bem menos que as outras categorias. A Honda está sofrendo menos que as demais montadoras no negócio de automóveis por estar numa categoria mais privilegiada do poder aquisitivo”, diz.

Diferentemente das demais montadoras do país que promoveram férias coletivas e um grande número de dispensas, a Honda tomou outra postura. Para não demitir, a empresa cortou as horas extras garantindo os empregos em dois turnos de produção de segunda à sexta feira e as férias somente as planejadas pelos trabalhadores. Na fábrica de veículos em Sumaré são produzidas 540 unidades por dia e como o Brasil é a sede das operações na América do Sul também exporta veículos para a Argentina, Chile, Uruguai, Peru e Colômbia. Outra medida adotada pela montadora foi adiar a enparque-eolico-da-hondatrada em operação da segunda planta de produção de veículos em Itirapina, que quando entrar em operação terá capacidade de produzir até 120 mil veículos por ano. Mesmo com a crise, a Honda mantém o seu planejamento estratégico de investimentos no Brasil, tanto que no final de setembro a indústria automobilística lançou o modelo Honda Civic geração 10, com a mais completa tecnologia. “A segunda planta de Itirapina foi concluída, mas está aguardando  a mudança no quadro econômico do Brasil para a retomada da produção. Nesse momento qualquer tentativa de aumentar a capacidade de produção poderia trazer problemas. Um exemplo no qual mostra que a Honda continua investindo foi o lançamento do Honda Civic geração 10 que demandou um grande investimento para colocar esse produto em linha que geraram novas ferramentas e novos moldes não só na nossa fábrica, mas em toda a cadeia produtiva porque muitos fornecedores tiveram que também fazer investimentos em equipamentos, novas ferramentas e novos moldes. Nós temos grandes planos para o futuro porque a pesar da dificuldade e da crise, nós não podemos parar e sabemos que essa situação pela qual passa o Brasil será superada e o crescimento será retomado”, comenta o executivo.

Preocupada com a questão ambiental, a Honda Automóveis do Brasil através de sua subsidiária a Honda Energy do Brasil, anunciou que irá suprir, a partir de novembro, toda a demanda de energia elétrica do escritório da marca localizado no bairro do Morumbi, capital paulista. O edifício de 26.000 m2 possui seis pavimentos e dois níveis de subsolo e é a sede da Honda Serviços Financeiros (HSF), operação que congrega o Banco Honda, o Consórcio Honda e Seguros Honda, além de abrigar as áreas relacionadas às vendas de motocicletas e produtos de força.

Desde novembro de 2014, o parque eólico da Honda, situado em Xangri-Lá (RS), fornece energia limpa e renovável para o complexo de Sumaré (SP), onde se localizam a sede administrativa da marca na América do Sul, o centro de pesquisa e desenvolvimento da Honda na região, além da fábrica de automóveis.

A expansão do fornecimento de energia para a operação do Morumbi evidencia a posição de destaque da subsidiária brasileira no grupo Honda. Em 2011, a matriz estaparque-eolico-honda-energybeleceu a meta de reduzir em 30% as emissões de CO2 de seus automóveis, motocicletas, produtos de força e também de seus processos produtivos em todo o mundo. Em uma iniciativa inédita no grupo e no setor automotivo nacional, a filial brasileira propôs a criação do parque eólico e já em 2015, conseguiu reduzir mais de 50% das emissões, atingindo assim o resultado cinco anos antes do prazo estipulado.

O anúncio vem acompanhado de um importante marco na trajetória da empresa. Em um ano e meio de operações, a geração acumulada do parque atingiu mais de 100.000 MW, possibilitando a incorporação da energia limpa e renovável ao processo produtivo de 215 mil automóveis da marca. Com o desempenho, 12.866 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidos na atmosfera.

A Honda credita todas essas conquistas em seus 45 de história graças à persistência e dedicação de diferentes gerações de colaboradores, fornecedores e concessionários que, movidos pelo espírito de inovação e trabalho em equipe, superaram os desafios ao longo dessas pouco mais de 40 décadas.

 

 

Foto 1 – Linha de produção de veículos da Honda em Sumaré.

Fotos 2 e 3 – Parque eólico da Honda.

Crédito: Honda Brasil.

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