SINDUSCON-SP DISCUTE IMPACTOS DE AUMENTOS DE PREÇOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Os impactos dos aumentos de preços de materiais da construção sobre as construtoras foram debatidos na reunião do CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) do SindusCon-SP, conduzida por seu coordenador Rodrigo Von Uhlendorff, com a participação de Odair Senra, presidente da entidade, em 14 de abril.

O vice-presidente Renato Genioli chamou a atenção sobre as dificuldades das construtoras diante de aumentos de preços abusivos. O vice-presidente Francisco Antunes de Vasconcellos Neto destacou a necessidade de articulação das ações do SindusCon-SP sobre a questão com as das demais entidades afetadas do setor. Rodrigo Von destacou que as empresas têm buscado racionalizar custos e elevar a produtividade.

Emissões de Carbono

Francisco Vasconcellos relatou as ações do Comasp (Comitê de Meio Ambiente) do SindusCon-SP. Anunciou que o Sidac (Sistema de Informação do Desempenho Ambiental da Construção), um sistema para cálculo da pegada ambiental de materiais do setor fornecerá fatores de emissão de carbono ao CECarbon, a calculadora de consumo energético e emissões de carbono de edificações.

O vice-presidente Francisco Vasconcellos disse que o SindusCon-SP firmou parceria com a Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), para a emissão padronizada, pela CECarbon, de relatórios de emissão de carbono, e para a certificação desses relatórios. “O banco de dados gerado pela calculadora e os relatórios permitirão ao SindusCon-SP discutir com o governo padrões específicos da indústria da construção para as emissões”, completou.

De acordo com Francisco Vasconcellos, em paralelo a entidade segue acompanhando, no Procel Edifica da Eletrobras, as tratativas para a regulamentação da futura compulsoriedade de etiquetagem de eficiência energética das edificações, bem como a capacitação das empresas para tanto e como as pequenas e médias empresas poderão fazer a compensação das emissões. Até 2037, as edificações públicas novas deverão ter o nível A de etiquetagem, e as privadas, o nível C, começando pelos municípios com mais de 100 mil habitantes.

O SindusCon-SP também tem dado contribuições sobre a medição e a redução das emissões das obras, ao Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo, que exigirá a diminuição de 30% das emissões de carbono até 2030.

O SindusCon-SP é a maior associação de empresas da indústria da construção na América Latina. Congrega 850 construtoras associadas e representa as cerca de 50 mil empresas de construção residencial, industrial, comercial, obras de infraestrutura e habitação popular, localizadas no Estado de São Paulo. Tem sede na capital paulista, e representações em nove regionais e uma delegacia nos principais municípios do Interior. O diretor da Regional Campinas do SindusCon-SP é Marcio Benvenutti. A construção paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB brasileiro.

 

Fotos 1 e 2 – Obras de construção civil.

Crédito: Divulgação.

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