BRASIL É UM DOS MERCADOS MAIS PROMISSORES PARA A VENDA DE PRODUTOS NATURAIS

Dados do  Euromonitor Internacional apontam o Brasil como  um dos mercados mais promissores para a venda de produtos naturais, ao lado da China. O país está cada vez mais perto dos maiores consumidores do mundo: América do Norte, Europa Ocidental, incluindo algumas nações da Ásia e do Pacífico. Nesse mercado altamente promissor, o Brasil já é o quarto em vendas de alimentos e bebidas saudáveis no planeta, movimentando, em média, US$ 35 bilhões ao ano no segmento.

Não é por acaso que esse mercado tem gerado novas oportunidades de negócios. Especializada no uso da tecnologia para impulsionar vendas, a salestech Fieldy, localizada em Campinas, estima chegar a mais de 50 milhões de reais em pedidos até 2024, somente com o  segmento de natural foods também chamado de  natural techs. A startup desenvolveu uma solução que vai ao encontro da dor de muitas dessas empresas – alcançar seu lugar ao sol no varejo, vendendo ao consumidor final em lojas físicas, sem que haja quebra de estoque.

A expectativa da Fieldy é disponibilizar representantes comerciais em mais de 15 estados do Brasil e pelo menos um representante comercial parceiro em cada região metropolitana, somente para suprir essa demanda. “Falamos de um mercado com grande potencial e sinônimo de qualidade de vida, esses  produtos  saudáveis, materializados em versões com menos sódio, sem glúten, açúcar ou proteína animal e bem mais nutritivos, já são tendência no Brasil. Se antes da pandemia a alimentação natural apresentava alta por aqui, durante e após 2020,  as vendas dispararam e continuam a crescer, reafirmando que o consumidor conhece bem aquela velha máxima – você é o que você come”, diz o CEO da Fieldy, Filipe Nascimento.

Um estudo do Sebrae comprova isso, mostrando que o setor de alimentação saudável cresceu 98% nos últimos anos no país.  Em 2021 foram abertos 138.795 estabelecimentos do segmento, o maior número dos últimos 9 anos. Neste mesmo ano foram encerradas 46.126 empresas. O que representa uma alta taxa de mortalidade do setor, equivalente a 32,61%. Vale lembrar que as micro e pequenas empresas representam 94% de todos os estabelecimentos ativos no país.

Acostumadas a vendas em menor escala e muitas delas on-line, às Natural Techs enfrentam o desafio de vender seus produtos de forma presencial em espaços físicos maiores, fazendo um caminho contrário de muitas empresas no varejo hoje, que começaram a vender para o público e depois alcançaram a internet.

Outro desafio que exige planejamento é disponibilizá-los, conforme a demanda, sem que haja quebra de estoque. “O consumidor se acostuma com aquele produto e quer ter a certeza de que irá encontrá-lo quando precisar, com facilidade e se possível, com preço mais competitivo”, lembra Filipe. “O desafio das natural techs agora é alcançar os grandes centros e os grandes mercados, a produção atual mesmo em crescimento não atende a demanda e o mercado varejista não tem fornecedores em quantidade suficiente para atender ao interesse crescente dos consumidores”, reforça

A ferramenta da Fieldy  foi desenvolvida para  ser integrada aos principais ERPs, CRMs e BIs do mercado. O objetivo é acelerar a força de vendas, unindo o backoffice da empresa aos seus vendedores externos. Estes passam a contar com comandos de voz inteligentes, inteligência artificial, geolocalização e rastreabilidade para realizarem suas operações de ordem de entrega, atendimento a clientes, pedidos de vendas, emissão de NFe etc, com mais agilidade e menos burocracia. “A tecnologia ajuda também no planejamento das vendas e na tomada de decisões estratégicas para entrar no mercado e fidelizar clientes, possibilitando a escalada do negócio,” diz Filipe.

Espaço para soluções revolucionárias com planejamento

De olho nesse mercado, a engenheira química, especialista em desenvolvimento de novos produtos alimentícios, Sara Faria, CEO e fundadora da Solucionária, uma startup de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), que atua também com desenvolvimento de produtos Natural Foods (alimentos e bebidas naturais e saudáveis), já viu muitas boas ideias morrerem por não terem um bom canal de distribuição ou uma boa equipe técnica de suporte. A startup atua em todas as etapas do desenvolvimento de um produto, seja com novas ideias, desenvolvimento de fórmulas, testes, redução de custos, novos fornecedores, melhorias no valor nutricional, sustentabilidade, rotulagem, assuntos regulatórios, processos, dentre vários outros tipos de serviços.

Segundo Sara, entre as novidades desse segmento, uma das maiores inovações tem ligação com as proteínas, que são acrescentadas até na água, na tendência de enriquecer os produtos, com fibras e ingredientes saudáveis, conferindo mais nutrientes, além do reaproveitamento dos subprodutos da indústria alimentícia de forma inteligente e sustentável. Outra tendência em alta tem ligação com a biodiversidade brasileira, que é um campo aberto para investidores. “O mercado internacional está de olho nisso, quem exporta produtos que tenham a brasilidade nele, mais saudabilidade e sustentabilidade, está  se destacando lá fora”, destaca Sara.

Um produto que se destaca nesse mercado é o de Plant Based (proteínas vegetais), já bem conhecidos, mas que ainda têm muita procura no exterior. Esse mercado tem evoluído numa crescente desde 2018 e um dos responsáveis são os chamados análogos. “São produtos que imitam o mais próximo possível os de origem animal, não só por consciência, mas também por questões de saúde.  As pessoas estão desenvolvendo mais alergias e intolerâncias e essa tendência tem transformado vidas”, afirma Sara. “A tecnologia avançou tanto, que hoje é possível consumir um hambúrguer vegano, achando que se está comendo carne, o mesmo acontece com os derivados do leite, como queijo e até o próprio leite. É um mercado sustentável, criado não apenas para veganos, mas para todos”, enfatiza.

Apesar disso, para se consolidar, é preciso mais do que um produto inovador, assim como Filipe, a engenheira química, revela que todos aqueles seus clientes que não tiveram um bom time de vendas, não evoluíram. “Não adianta ter um ótimo produto se não conseguir vendê-lo, mas com força de P&D e vendas é possível se destacar, pois ainda há espaço para bons negócios.”, finaliza.

A Fieldy é uma empresa do ecossistema Ativy que, focada em soluções de mobilidade em nuvem para vendas em campo, entrega um framework completo de ferramentas para facilitar a rotina de quem carrega a empresa para todos os cantos ─ e, também, de quem gerencia as informações da porta para dentro. Seu principal objetivo é acelerar a força de vendas por meio de comandos de voz inteligentes, inteligência artificial, geolocalização e rastreabilidade; possibilitando operações de ordem de entrega, atendimento a clientes e pedido de vendas a partir de uma solução PDV Mobile nativamente integrada aos principais ERPs, CRMs e BIs do mercado.

 

Foto: CEO da Fieldy, Filipe Nascimento.

Crédito: Divulgação.

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