Panorama de Negócios
COLUNA DO JORNALISTA NELSON TUCCI
O processo de comunicação é dinâmico, inclusive o corporativo. É preciso pensar a comunicação como um organismo vivo, em constante mutação. Vai longe o tempo em que cada um fazia o que
bem entendia em seu “departamento” e ninguém contestava o “chefe”. Tivemos uma espécie de “modelos Frankenstein” espalhados, anos a fio, até que se descobriu a necessidade de criação de uma área específica, para organizar o fluxo de informações e, a partir daí, promover uma gestão eficiente em que a empresa pudesse se beneficiar como um todo.
Em um determinado momento, descobriu-se a “comunicação integrada” e a coisa foi tomando corpo, facilitando a vida de muita gente. Uma política de comunicação hoje precisa ser pensada por todas as áreas, explicitando cada qual a sua necessidade e apontando gargalos. A recente descoberta de sua transversalidade é um passo importante para se entender e praticar a comunicação corporativa de maneira profissional.
Mais que abrir a discussão e aceitar a capacidade de vários colaboradores como prováveis porta-vozes é um passo significativo para os negócios. Substituir o tesão de poder por medidas pragmáticas, que contemplem a comunicação transversal, é essencial.
Se alguém ainda duvida disto está na hora de ouvir mais palestras sobre a necessidade imperiosa de a comunicação ser pensada, e executada, carregando junto as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) pra valer. Comunicação é coisa séria, seriíssima, e pode ser trabalhada a favor do bem-estar coletivo.
Nelson Tucci é jornalista profissional diplomado, autor de três livros sobre História do Brasil, Mercado de Capitais e Terceiro Setor (Jovem Aprendiz). Trabalha no quarto livro, sobre pessoas com Esclerose Múltipla, escreve sobre sustentabilidade e é palestrante nas horas vagas.
