2016: O ANO EM QUE CORRER DEIXOU DE SER SINÔNIMO DE ESPORTE

ARTIGO DO CONSULTOR ROBERTO VILELA

Na reunião de amigos, no happy hour da empresa ou naquele encontro no supermercado. Você deve ter notado que para a maioria das pessoas 2016 foi o ano em que correr – para alcançar as metas, deixar as coisas em dia, garantir o emprego e o faturamento do fim do mês – foi a realidade de quase todos nós. Basta uma conversa (rápida, porque a checklist  é grande) commega-150706-roberto-vilela-credito-daniel-zimmermann-3 um conhecido para ver que o ritmo acelerou ainda mais nestes últimos 12 meses.

A crise econômica, a instabilidade política brasileira, a falta de oportunidades de emprego, o chefe querendo dobrar as metas – que já eram heroicas. Se você passou 2016 com a impressão de que não daria conta de fazer tudo o que precisava, saiba que está no mesmo barco que grande parte dos brasileiros. Este foi, definitivamente, o ano em que correr deixou de ser sinônimo de esporte.

Eu sou atleta amador e a corrida está presente na minha rotina de duas formas: no esporte e nas palestras em que contrasto o que vivencio nas pistas com o dia a dia dos negócios. O fato é que, com os cortes de custos, equipe e faturamentos cada vez mais presentes, encontrar o ponto de equilíbrio na profissão foi um desafio gigantesco para profissionais de diferentes áreas.

Agora é hora de curtir alguns dias de descanso e já se preparar para 2017, ano em que boa parte dos gestores e colaboradores esperam um pouco mais de estabilidade e menos corre corre. O fato, no entanto, é que quem correu em 2016 também valorizou o passe: teve que fazer um esforço extra para chegar à linha de chegada mas demostrou persistência e resiliência diante dos desafios econômicos. Mostrou para as empresas que é um profissional que vale medalha de ouro.

Se você também passou 2016 na correria – e não estou falando do esporte – tenha certeza: você pertence a um grupo privilegiado de pessoas que pode continuar pagando suas contas e que teve a oportunidade profissional de crescer e se estabelecer. E isso é apenas para os mais fortes e resistentes.

 

 

Roberto Vilela é consultor da Mega Empresarial.

 

 

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