LOJAS ONLINE SÃO PEGAS DE SURPRESA COM A SEGUNDA PIOR BLACK FRIDAY DA HISTÓRIA

A popularidade crescente da Black Friday no Brasil viu uma reviravolta incomum nos acontecimentos deste ano, já que as altas expectativas não foram atendidas com uma queda decepcionante nas vendas. De acordo com a Neotrust, a Black Friday 2023 marcou uma queda significativa nas vendas online em particular, com receitas 14,4% inferiores, uma diminuição de 15,8% nas encomendas e um número recorde de reclamações. No entanto, enquanto as lojas de comércio eletrônico enfrentavam a segunda pior Black Friday desde que começou em 2010, os varejistas tradicionais, especialmente supermercados e hipermercados, aproveitaram a oportunidade para prosperar durante o período promocional. “De acordo com uma pesquisa da Nielsen Consumer, os varejistas físicos, como supermercados, hipermercados e drogarias, tiveram um crescimento anual de 10%, o que significa que, apesar do revés online, as vendas offline permaneceram uma força estabilizadora para o cenário geral do varejo”, comenta Mathias Ferraz, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Lessy no Brasil.

Mathias Ferraz aponta duas tendências principais que podem explicar esta surpreendente inversão de expectativas. A primeira é que as pessoas estão comprando um volume maior de bens perecíveis e menos caros, como alimentos e bebidas, que preferem esmagadoramente comprar no supermercado em vez de utilizar um e-commerce. A segunda é que os consumidores olham para a Black Friday como uma oportunidade de comprar produtos com antecedência para o Natal.

Como demonstração da primeira tendência, Mathias aponta um estudo recente da IZIO&Co, que revela como os consumidores que buscam conveniência e menores valores de ticket médio impulsionaram o crescimento na categoria de Alimentos e Bebidas, registrando um notável aumento de 91% em relação ao ano anterior. Subcategorias como bebidas alcoólicas, azeite, bebidas lácteas, vodka, licores e outras bebidas não alcoólicas surgiram como os principais impulsionadores desse crescimento. O mesmo estudo revelou que mais de 97% das pessoas pretendiam fazer compras em supermercados na Black Friday. 83% também relataram que preferem comprar fisicamente na loja, enquanto apenas 16% afirmaram que optariam pelo e-commerce. “Há quase uma inversão no truísmo habitual do comércio eletrônico: os consumidores vão às lojas para comparar os produtos que gostam, apenas para voltarem para casa e comprá-los mais baratos online”, explica Mathias. “Soluções inovadoras, como aplicativos para comparação de preços, significam que os consumidores muitas vezes fazem pesquisas online, encontram as melhores ofertas de comida e bebida e, quando acham o momento certo, vão às prateleiras e recolhem as ofertas cuidadosamente selecionadas”, completa.

De acordo com uma pesquisa da Lessy durante o período da Black Friday, as visualizações dos catálogos de supermercados no aplicativo aumentaram 38%, e o desconto médio subiu para 40%, um grande salto em relação à média de 30% fora da Black Friday. O produto mais procurado em novembro foi o bacalhau, que registrou um aumento notável de 60% nas pesquisas, enquanto outros consumíveis, como aguardente e até mesmo o iogurte, também registraram um crescimento significativo. “Todo mundo sabe que o bacalhau é um dos pratos preferidos dos brasileiros no Natal, o que vai ao encontro da segunda tendência que identificamos: os consumidores estão aproveitando as ofertas da Black Friday para se abastecer na época festiva”, comenta Mathias. “A pesquisa da Nielsen também registrou essa mudança interessante na intenção do consumidor, com 34% dos entrevistados expressando uma inclinação precoce para fazer compras de Natal, marcando um aumento substancial em comparação ao ano anterior”, acrescenta.

No entanto, apesar da popularidade da Black Friday nas lojas físicas, os desafios persistem. Lojas superlotadas, orçamentos apertados e experiências passadas negativas com falsos descontos foram os principais motivos para dissuadir alguns consumidores. “As lojas ainda podem fazer mais para convencer os consumidores que ficaram desanimados por causa de experiências passadas ou com baixas expectativas”, conclui Mathias. “Através de um aplicativo como a Lessy, podemos ajudar a melhorar a experiência da loja na Black Friday, informando sobre melhores preços com um mapa de lojas para que os usuários possam planejar melhor suas compras. Acreditamos que esse é o futuro do consumo de alimentos no Brasil, encontrar as melhores ofertas online e depois escolher os melhores itens pessoalmente”, finaliza.

Lessy é um aplicativo móvel que agrega promoções e ofertas de lojas de varejo e ajuda as pessoas a comprar de maneira mais inteligente e pagar menos. Em parceria com mais de 700 redes varejistas, a Lessy tem mais de 34 milhões de visualizações médias de catálogo por mês e 1,2 milhão de usuários ativos diários. A receita total da Lessy em 2022 foi de 20 milhões de dólares e esse número deve aumentar com a chegada do app em novos países nos próximos meses.

 

Foto: Mathias Ferraz, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Lessy no Brasil.

Crédito: Divulgação.

 

 

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