Pesquisa realizada junto aos executivos de finanças das empresas associadas ao Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (Ibef) Campinas apontou que 89% dos entrevistados acreditam na melhora da situação econômica do País em função do novo governo em 2019. Para o presidente do Ibef-Campinas, Marcos Ebert, essa expectativa positiva dos executivos de finanças está diretamente ligada ao fato de que o futuro governo tem uma preocupação de cuidar da reforma tributária. Marcos Ebert também destacou que os executivos de finanças estão vendo com bons olhos a escolha de membros do futuro governo com um perfil mais técnico. “São pessoas que entendem do mercado. Percebi nesta pesquisa um clima de confiança, que o diagnóstico do governo, principalmente da parte econômica do Paulo Guedes é alguém que tem um diagnóstico bom e sabe o que vai fazer. Eu vejo que essa é a expectativa do nosso associado”, diz.
Para o diretor de finanças para a América Latina da Kion Group, Ricardo Eguchi, existe uma perspectiva muito importante e clara de uma melhora, principalmente no cenário macroeconômico. “Tem uma questão da reforma que a gente vai ver como vai se comportar e talvez os próximos seis meses vão ser decisórios. Eu acho que tem uma demanda reprimida desses anos de não crescimento. Com otimismo e o grau de confiança na econômica, os investimentos vão sair. Isso é muito positivo”, diz.
Ainda de acordo com a pesquisa, 51% dos executivos estimaram que o PIB em 2019 fique acima de 2%, para 33% entre 1% e 2% e para 16% entre zero e 1%. A manutenção da política atual de metas de inflação adotadas pelo Banco Central foi considerada positiva para 75% dos executivos. Consideraram negativa, 17% e neutra, 8%. Na questão das reformas prioritárias do próximo governo, 55% dos executivos apontaram a da previdência, 32% indicaram a tributária e 13% a política. Sobre os fatores na visão da empresas, que mais impactarão os negócios em 2019, as respostas foram: Guerra comercial China-USA com 40%; elevação mais rápida dos juros com 30%; política externa com 21% e crise da Argentina com 9%. A pesquisa foi respondida por 75% dos 400 associados do Ibef Campinas.
Foto 1 – Presidente do Ibef Campinas, Marcos Ebert.
Foto 2 – Diretor de finanças para a América Latina da Kion Group, Ricardo Eguchi.
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