TRIPLICA PROCURA DE INVESTIDORES DA BOLSA PELA COMPRA DE IMÓVEIS

A turbulência no mercado financeiro gerada pela epidemia de coronavírus provocou uma fuga de recursos das bolsas de valores em todo mundo. Pequenos e médios investidores temendo perdas ainda maiores estão voltando os olhos, novamente, para o mercado imobiliário. A participação desse perfil de compradores nas vendas da Furlan Participações, com empreendimentos em Campinas e região, subiu de 10% para 30% nos dois primeiros meses deste ano.

Os juros baixos nos financiamentos imobiliários também estão impulsionando o aquecimento das vendas de imóveis na planta, principalmente na faixa de médio padrão, cujos valores vão de R$ 400 mil a R$ 1 milhão. Juros em queda representam, ainda, menor rentabilidade em aplicações menos voláteis do que a Bolsa de Valores, como os fundos.

Nesse cenário, os imóveis voltaram a ser uma aplicação atrativa para os investidores. O velho ditado de que o imóvel é um investimento seguro fez elevar a carteira de clientes que tiram os recursos da Bolsa e de fundos para comprar casas, apartamentos e terrenos. As perspectivas do mercado imobiliário são positivas para este ano na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

O diretor da Furlan Participações, Alessandro Furlan, afirma que desde o começo deste ano existe uma busca dos pequenos e médios investidores que estavam com o dinheiro aplicado no mercado financeiro para a compra de um imóvel. “Lançamos neste mês o Eco Vila Genebra, que fica no Swiss Park, e mesmo antes do lançamento oficial, tivemos uma grande procura desse perfil de investidores pela compra dos apartamentos”, diz.

Furlan afirma que a participação desses investidores nas vendas da empresa subiu de 10% para 30% neste ano. De acordo com o empresário, a busca maior é por imóveis de médio padrão, cujo mercado voltou a aquecer em 2020. “O Eco Vila Genebra é um exemplo de empreendimento de imóvel na planta em uma localização privilegiada, com toda infraestrutura e segurança, e valor atrativo de R$ 400 mil a R$ 550 mil”, detalha. O condomínio tem apartamentos de dois e três dormitórios. São oito torres totalizando 256 unidades. A entrega está prevista para 2022.

Segurança

A servidora pública federal, Daniela Paganelli Rodrigues, conta que, desde o final do ano passado, vinha lendo os alertas de especialistas sobre a queda na Bolsa. Ela correu e tirou parte do dinheiro. “Sou uma pequena investidora e meu prejuízo seria muito grande se perdesse tudo o que investi na Bolsa. Tirei uma boa parte um pouco antes da Bolsa desabar no mês passado e vou dar como entrada na compra de um apartamento na planta”, diz.

O administrador de empresas, José Vieira de Carvalho, afirma que, em momentos de crise no mercado financeiro, o imóvel é um investimento seguro. “Eu estava com dinheiro aplicado no banco, que não está rendendo quase nada com os juros baixos, decidi usar uma parte para comprar dois apartamentos no Eco Vila Genebra. Os imóveis serão um patrimônio para os meus filhos”, comenta.

Crédito Imobiliário

O diretor da Castelo Incorporação, Lindomar Queiroz, afirma que os juros mais baixos facilitam o acesso do comprador ao crédito imobiliário. “A Selic baixa resulta em menor rentabilidade das aplicações. Por outro lado, dá aos bancos a oportunidade de oferecer linhas de crédito mais baratas na compra do imóvel. Se o imóvel não for para morar, o comprador consegue bons valores hoje na locação”, explica. A empresa comandada por Queiroz é parceira de Furlan no empreendimento Eco Vila Genebra.

A gerente de Lançamentos da Prado Gonçalves, Patrícia Fernandes, diz que neste ano o mercado imobiliário reaqueceu e que a queda nas taxas de juros está alavancando as vendas de imóveis na planta. “As condições de financiamento estão bem melhores do que em anos anteriores. Isso facilita a compra. Percebo que o perfil dos clientes é o comprador que está dando um salto de um primeiro imóvel que foi adquirido no Minha Casa Minha Vida ou quem está investindo como patrimônio para a família”, detalha.

O Eco Vila Genebra tem financiamento pela Caixa. O banco oferece ao mercado diferentes linhas para crédito imobiliário. Recentemente, a Caixa lançou a linha de crédito imobiliário com taxa fixa a partir de 8% ao ano. No financiamento atualizado pela Taxa Referencial (TR), a taxa mínima praticada no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) é de TR + 6,50% ao ano. Outra opção é a atualização do saldo devedor do crédito imobiliário pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com taxas de juros a partir de 2,95% ao ano.

 

Foto 1 – Alessandro Furlan (diretor da Furlan Participações) e Lindomar Queiroz (diretor Castelo Incorporação)
Foto 2 – O administrador de empresas, José Vieira de Carvalho, a esposa dele Elisia Alves Ferreira de Carvalho, e os filhos Igor Ferreira de Carvalho, de 17 anos, e Ian Ferreira de Carvalho, de 12 anos.
Crédito: Divulgação.
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