CRESCIMENTO DA ECONOMIA GIG: O AUMENTO DO “TRABALHO INDEPENDENTE”

Não é novidade que novas relações e métodos de trabalho estão em ascensão, nos últimos tempos, uma das grandes tendências que surgiu foi o crescimento da “economia gig”. Este termo se refere a um mercado de trabalho caracterizado por trabalhos temporários, freelancers, contratantes independentes e outras formas de trabalho flexível, muitas vezes facilitados por plataformas online e sem a subordinação de um chefe ou de relações tradicionais, como as vistas em modelos CLT, por exemplo.

O aumento desta modalidade de trabalho está em alta e é apontado dia após dia como tendência. Isso, inclusive, demonstra levantamentos e dados sobre o assunto. Segundo um levantamento realizado pela Closeer, os dados revelam que cerca de 64,58% dos entrevistados aderiram ao modelo de economia gig em menos de um ano.

Desses entrevistados, praticamente metade tem esta forma de trabalho, como freelancer, apontado como sua única fonte de renda. Em 2021, por exemplo, foi apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mais de 15,257 milhões de pessoas estavam nesta condição. Esse fenômeno aponta para um rápido crescimento no número de profissionais que optam por trabalhar de forma independente.

Este modelo de emprego fornece uma grande variedade de mercados para serem investidos. Estes vão desde serviços de entrega e transporte até consultoria, design, redação e universo da gastronomia. Profissionais autônomos de gastronomia, por exemplo, encontram uma grande variedade de serviços rentáveis que podem ser prestados dessa forma, como a instalação de gás, por exemplo.

É uma forma de ganhar dinheiro e criar negócios para pessoas que não queiram ou não consigam uma colocação no mercado tradicional, além de ser uma forma mais livre de trabalhar. Este modo de produção permite ir além do que os tradicionais consideram, possibilitando a exploração de diferentes habilidades e ideias que podem, até mesmo, se tornar negócios ainda maiores.

Cuidados

Mesmo que este modo seja atrativo, alguns pontos devem ser vistos de forma cautelosa e considerados. Entre eles, a atenção para o planejamento financeiro. Para um trabalhador independente, ter um controle bastante regrado das finanças é essencial. É preciso manter uma reserva de emergência e estabelecer limites claros.

Além disso, a economia gig tem a competitividade como um dos grandes pontos negativos. É necessário sempre buscar se destacar, seja na divulgação do serviço prestado quanto nas habilidades desenvolvidas para criar uma rede de clientes e indicações ainda mais firme. Além de considerar um planejamento detalhado que permita que este seja um formato que gere lucro.

 

Foto: Trabalho realizado por meio de plataforma online.

Crédito: iStock/ gorodenkoff

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