ENTIDADES DO VAREJO AVALIAM QUE REFORMA TRABALHISTA REPRESENTA MODERNIZAÇÃO

O SindiVarejista de Campinas e Região e a FecomercioSP avaliaram como positiva a aprovação pelo Senado da Reforma Trabalhista  nesta terça-feira (11/07). Segundo as entidades, o país dá um passo definitivo para modernizar as leis trabalhistas e demonstra sua capacidade de melhorar o ambiente de negócios mesmo em meio à instabilidade política atual. SindVarejEquipes_0558

De acordo com a FecomercioSP, que encabeçou uma campanha em prol da modernização das regras laborais, as mudanças colocarão o país no rumo da retomada do crescimento econômico e ao futuro sustentável das relações entre patrões e empregados. “A lei, sozinha, não garante empregos. Entretanto, permite que o ambiente de trabalho se torne mais atrativo e sustentável para todos. Com leis claras e existindo respeito ao pactuado, a oferta de emprego existirá. A jornada parcial tratada no projeto é adequada e pretendida por considerável parcela de empregados em busca de recolocação, e, ao mesmo tempo, para empresas que não podem contar com o empregado em jornada integral, resultando em competitividade e, consequentemente, em expansão”, aponta o presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Federação, José Pastore.

Para a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, a reforma trabalhista estimulará a atividade econômica, principalmente pela possibilidade de haver maior flexibilização nas relações de trabalho. “Entendemos que há restrições na CLT que atrapalham o dia a dia da empresa, quando poderia haver maior flexibilidade para atender interesses e necessidades tanto do empregador quanto dos funcionários. Consideramos a reforma uma modernização e, como representante de um sindicato patronal, entendemos que houve uma grande abertura para discussão de novas relações de trabalho”, afirmou.

Outro ponto positivo da reforma, na visão das entidades, consiste na possibilidade da formalização de postos de trabalhos que hoje estão à margem da legalidade, o que é extremamente positivo para o Brasil. “Na realidade atual, vemos muita gente na informalidade, pois sua forma de trabalho não pode ser enquadrada na Lei Trabalhista. O que se busca é a inclusão desses trabalhadores para que tenham seus diretos garantidos e para que as empresas tenham segurança jurídica para contratar novas modalidades de trabalho conforme sua necessidade de mercado. A formalização é boa para todos, inclusive para o governo, que passará a recolher mais impostos desses trabalhadores que antes viviam na informalidade”, afirma Pastore.

Foto: Presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito.

Crédito: Divulgação.

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