MERCADO B2B E B2C: DIFERENÇAS E COMPLEXIDADE NA JORNADA DO CLIENTE

Enquanto o mercado B2C possui maior variedade e volume em suas operações, o B2B compreende um público específico, segmentado e seleto. As principais diferenças entre os dois modelos de negócio estão nas vendas efetuadas. “De uma forma geral, B2B significa Business to Business, ou seja, são as empresas que vendem produtos ou prestam serviços para outras empresas, pessoas jurídicas. São operações que demandam maior tempo, são criteriosas. Já o B2C quer dizer Business to Consumer, como o próprio nome já diz: são empresas que vendem produtos ou prestam serviços para o consumidor final”, revela o CEO da F1 Commerce, Eduardo Oliveira.

É o caso, por exemplo, de alguém que compra um tênis para uso próprio ou uma roupa para presentear outra pessoa. É essa compra que fazemos no dia a dia, enquanto pessoas físicas. “Na prática, na comercialização entre empresas, cada produto que sai representa um alto ticket médio e uma grande diferença no lucro da empresa. Ao mesmo tempo, o lucro vem de boas vendas individuais e não da quantidade de operações no mês, que costuma ser consideravelmente melhor ao B2C”, conta.

Diante desse cenário de desafios também é necessário compreender do mercado que estamos falando, pois esse modelo de negócio envolve um cliente-empresa cada vez mais exigente. Com a chegada da pandemia e um crescimento que já vinha acontecendo naturalmente, um novo ritmo foi dado à transformação digital das organizações. “Atualmente, e essa é uma certeza imutável, o processo de inovação se tornou urgente e uma necessidade para sobreviver diante da avassaladora competitividade”, acrescenta Oliveira.

É claro que todos esses ventos favoráveis abriram ainda mais os caminhos para a indústria e distribuidores, que investiram pesado neste formato.  “Para termos uma ideia, houve um aumento de 62% da participação do B2B no e-commerce brasileiro depois da pandemia, segundo um estudo divulgado pela McKinsey”, diz.

Além disso, 75% das empresas, entre vendedores e compradores, acreditam que a venda online é mais eficiente, ágil e assertiva. “A pergunta é: como potencializar ainda mais esse mercado e tornar a jornada do cliente uma experiência decisiva na hora de fidelizar os clientes, sejam eles indústria, atacadista, distribuidor, importador ou mesmo varejista?”, questiona o especialista.

A resposta para essa questão é uma só: tecnologia. Isso porque os pilares que formam essa palavra mágica são capazes de transformar qualquer e-commerce em um canal robusto, flexível e versátil, podendo atender qualquer operação independente do porte ou segmento, com recursos especializados para cada modelo de negócio.

Por qual razão isso é tão importante? “Ora, a complexidade da venda B2B exige que o canal atenda a mais desafios do que na venda para o consumidor final. São operações que demandam maior tempo e, claro, são muito mais criteriosas que no B2C. Além disso, são comercializados volumes grandes a cada compra. Neste modelo existe uma maior preocupação com qualidade, prazo de entrega e garantias”, responde.

O que isso envolve diretamente? Bom, primeiro é preciso uma tecnologia que gerencie de maneira simplificada as diversas variáveis envolvidas no processo de venda entre empresas. Depois, uma plataforma que tenha expertise em calcular as complexas tributações em vendas B2B, gerenciar diversos centros de distribuição e logística – uma das principais dores do formato -, e eliminar ou minimizar a perda de vendas, a dificuldade para atingir metas e, claro, a diminuição da receita. “Entre os entraves na rotina B2B estão a falta de integração entre os diversos sistemas de gestão da empresa, a dificuldade em ampliar alcance das vendas e prospectar novos clientes e o conflito de canais e coexistência do time comercial”, atribui Oliveira. Além disso, acredite, a simples tarefa de cadastrar produtos é capaz de ocupar um tempo precioso, que deveria estar sendo usado para as estratégias dos negócios.

 

Foto: CEO da F1 Commerce, Eduardo Oliveira.

Crédito: Divulgação.

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