USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ESTÁ NO FOCO DAS EMPRESAS, APONTA SONDAGEM ECONÔMICA DO IBEF CAMPINAS INTERIOR PAULISTA

Sondagem Econômica 2024 inédita divulgada pelo IBEF Campinas Interior Paulista (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) aponta que 65% das empresas pretendem utilizar a Inteligência Artificial (IA) em seus negócios. A questão está em discussão ou em fase de implantação. O presidente do IBEF Campinas, Valdir Augusto de Assunção, destaca que as empresas estão muito avançadas nesse sentido, o que mostra um olhar para o futuro. Augusto de Assunção acredita que o uso da IA será aplicado em áreas que demandem a sua utilização e isso não produzirá desemprego, pois as empresas têm demandas em outras áreas. “Novas profissões estão surgindo. O que precisa é requalificar os profissionais tanto da parte das empresas, quanto por parte dos órgãos governamentais ofertando cursos técnicos para que essas pessoas possam ser requalificadas”, diz.

A Sondagem ouviu 150 pessoas envolvendo presidentes de empresas, diretores financeiros, controllers e gerentes de diversos setores da indústria, agronegócio, comércio, tecnologia e serviços da região. Temas importantes e atuais como reforma tributária, câmbio, emprego, inflação, investimentos, transformação digital, energia renovável,PIB, diversidade e Inteligência Artificial (IA) fizeram parte da Sondagem.

O vice-presidente de Marketing e Ações Comerciais do IBEF Campinas, Antonio Wellington da Costa Lopes, avalia que a Inteligência Artificial é uma tecnologia importante. “É uma tecnologia muito utilizada por startups, mas grandes empresas já começaram a utilizar como a Globo, que já está usando em cenários de jornalismo a Inteligência Artificial. Com isso você vai mudando um pouco o formato de trabalho da empresa”, comenta.

O presidente do IBEF Campinas, Valdir Augusto de Assunção disse ainda que a economia está crescendo  e as empresas estão com bastante otimismo com relação a isso, sinalizando para a contratação de pessoas visando ampliar sua capacidade de produção. “Considerando que tem grandes investimentos anunciados na nossa região em trens, energia elétrica e indústria automotiva. Tudo isso vai gerar novos empregos”, destaca.

O percentual de investimentos apresentou aumento se comparado com o ano passado. Nesta edição, 20% dos empresários pretende investir acima de 10% do faturamento e 21% deles investirá de 4% a 6%. Já em 2023, esse percentual ficou em 11% e 13%, respectivamente.

O economista e diretor da Facamp, Rodrigo Sabbatini, também analisa que esse otimismo em relação ao crescimento da economia vai gerar mais contratação de pessoas. “Eles esperam contratar mais gente, aumentar mais postos de trabalho e reduzir menos a mão de obra. Claro que isso depende do setor, pois tem setores que contratam mais que a média e outros que contratam menos, mas de uma maneira geral o que se percebe é que há um otimismo maior”, avalia.

A Sondagem revelou também a manutenção ou geração de postos de trabalho. Apenas 8% dos executivos mencionaram que irão reduzir o quadro de funcionários em 2024, contra 17% que pretendiam dispensar seus colaboradores no ano passado.

A diversidade também foi destaque na Sondagem Econômica, onde , 52% dos respondentes disseram que estão estimulando a contratação e a participação de colaboradores de várias tendências nas atividades da empresa, ou seja, fomentando a diversidade no ambiente do trabalho. Do total, somente 25% ainda não teve o tema incluído no planejamento corporativo.

Quando perguntados sobre o uso de energia renovável, 73% ainda não utilizam em suas empresas. Em segundo lugar ficou a energia solar em 20% delas, energia eólica em apenas 3% e cogeração, mercado livre e produção própria respondem por 4%.

Sobre o tema ESG nas empresas, 80% delas existem planos de implementar ou as ações já estão em andamento. ESG é o equilíbrio dos aspectos ambiental, social e de governança na gestão dos negócios. “As empresas estão de fato preocupadas com essas questões ambientais, sociais e de governança”, conclui Sabbatini.

 

Foto: (Da esquerda para a direita) – Presidente do IBEF Campinas Interior Paulista, Valdir Augusto de Assunção; economista e diretor da Facamp, Rodrigo Sabbatini e vice-presidente de Marketing e Ações Comerciais do IBEF Campinas, Antonio Wellington da Costa Lopes.

Crédito: Divulgação.

 

 

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