BANALIZAÇÃO DE CIRURGIA DE CATARATA ELEVA RISCOS PARA OS PACIENTES

09 de junho de 2016.
A banalização das
indicações e cirurgias de catarata preocupa o oftalmologista Gustavo Abreu, do
Instituto Penido Burnier, de Campinas. “Trata-se a intervenção como se tudo
fosse fácil, como se não houvesse riscos o que não traduz a realidade”,
salienta o médico, que é especializado em doenças externas oculares, córnea,
catarata, cirurgia refrativa, úvea, retina, glaucoma e ultrassonografia.
De forma simples, a
catarata é a degeneração de uma lente que temos dentro do olho e que, no
passado, não tinha substituição. Assim, o cirurgião retirava a lente embaçada e
compensava a visão com óculos de graus bastante fortes, os populares ‘fundos de
garrafa’, como diziam os leigos.
Hoje as lentes
‘naturais’ são substituídas por lentes desenvolvidas com alto grau de
tecnologia e implantadas dentro do olho com tamanha precisão que, após a
cirurgia, a visão torna-se tão boa que não exige óculos ou algum de grau muito
reduzido.
O fato de a cirurgia
ser rápida, de 5 a 10 minutos, não significa que seja simples. É importante
esclarecer todos os cuidados que devem envolver uma cirurgia de catarata. Os
riscos envolvem desde a escolha do cirurgião, verificando suas habilitações; do
hospital; entre outros.
Interessante observar
que as pessoas muitas vezes só se dão conta destas diferenças quando operam de
um olho e a cirurgia não corre bem. Assim se dão conta que a cirurgia do outro
olho deve ser feita por alguém de mais responsabilidade e num lugar mais
tradicional.
Em grande parte
ocorre por erro do próprio medico oftalmologista que banaliza a cirurgia e
quando os problemas aparecem diz: ‘era a um risco inerente ao próprio
procedimento cirúrgico’, mas o paciente não foi avisado previamente que, por
exemplo, haveria o risco de não se conseguir implantar a lente, de ter uma
infecção etc. “Por isso, médicos e pacientes devem ter em mente: nenhuma
cirurgia e banal… nunca”, diz Abreu.
Foto 1 – Oftalmologista Gustavo Abreu.
Foto 2 – Médico Gustavo Abreu em cirurgia.
Crédito: Divulgação.
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