A TECNOLOGIA COMO ELEMENTO CHAVE PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE

ARTIGO DE EDUARDO DE LUCA

À medida que o conhecimento clínico avança rapidamente, tem se tornado cada vez mais desafiador para os médicos se manterem informados com relação às evidências e protocolos mais atuais. Tendo em vista as sobrecargas de informação e desinformação existentes no segmento, é necessário que estes profissionais filtrem a vasta quantidade de pesquisas disponíveis, o que tem se tornado ainda mais crítico durante o atendimento ao paciente.

Independente de quão experientes são, os médicos podem não ter a resposta para todas as dúvidas, por isso a adoção de tecnologias robustas torna-se indispensável para assegurar a tomada de melhores decisões no ponto de atendimento. Neste sentido, segundo estudo realizado pela ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), em parceria com a Wolters Kluwer Health, para 61% dos hospitais privados participantes da pesquisa, é extremamente relevante o acesso a fontes de conhecimento baseadas em evidências para utilização do corpo clínico.

Este dado demonstra a relevância das ferramentas de suporte à decisão para a rotina dos profissionais de saúde, bem como para o aprimoramento da qualidade do cuidado oferecida pelas instituições. Isto porque estas soluções são desenvolvidas para auxiliar as equipes assistenciais a tomarem decisões rápidas e assertivas ao longo da jornada de um paciente, sempre levando em consideração as evidências mais atuais e relevantes.

Ferramentas de suporte à decisão clínica na prática

Neste cenário, a tecnologia clínica torna-se fundamental para os profissionais de saúde no que se refere à qualidade e à segurança assistencial prestadas ao paciente, ao fornecer informações precisas, que, além de ajudarem a padronizar os processos, também proporcionam um atendimento personalizado, ao levar em consideração as características clínicas de cada paciente, reduzem o número erros de diagnóstico, aprimoram a harmonização do cuidado e asseguram uma relação mais humanizada.

Na prática, tudo isso é possível pelo potencial destas soluções em analisar e avaliar os conjuntos de informações a respeito das condições clínicas do paciente, que, consequentemente, indicarão quais serão os exames necessários para o diagnóstico e as dosagens corretas de medicamentos, além de alertas relacionados a alergias, duplicidade de drogas e interações medicamentosas.

Além disso, as ferramentas de suporte à decisão clínica auxiliam para a redução de eventos adversos e do número de internações, bem como da variabilidade clínica. Este cenário ajuda a tornar os processos hospitalares mais adequados, inibindo custos às instituições de saúde, que a partir da adoção destas soluções terão uma rotina ainda mais otimizada.

Portanto, levando em consideração os obstáculos enfrentados pelos profissionais de saúde com relação ao volume de informações e à velocidade com que elas são atualizadas, a união entre os benefícios proporcionados pelas soluções de suporte à decisão clínica e as melhores práticas oferecidas pela Medicina Baseada em Evidências exerce, mais do que nunca, papel fundamental para suprir as demandas e assegurar a qualidade necessária ao paciente. Com isto, é possível garantir não só o progresso referente ao atendimento clínico, mas, também, aprimorar o desenvolvimento do setor de saúde.

 

Eduardo De Luca é Gerente de Estratégia de Mercado para América Latina na Wolters Kluwer Health, empresa líder global no fornecimento de informações profissionais, soluções e serviços para médicos e enfermeiros.

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