COLUNA DO PROFESSOR LEANDRO GARCIA

FGV: Índice de Confiança do Comércio tem maior queda desde 2011
Leandro Garcia
Neste momento de copa, mais que um oba oba alguns indicadores percebidos
de forma empírica acabam tomando força e mostram preocupação nos setores.
O Índice de Confiança do Comércio fechou o segundo trimestre de 2014 em
queda de 6,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado, ao registrar a
maior baixa na relação anual desde dezembro de 2011 – quando a taxa havia caído
6,8%. É a quarta tendência de queda consecutiva apresentada pelo indicador. Os
dados foram divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e indicam que,
nos meses anteriores, as variações interanuais trimestrais foram -3,1%, em
abril, e -4,4%, em maio.
Segundo a FGV, a diminuição da confiança foi influenciada pela piora das
expectativas em relação aos próximos meses – com a taxa interanual trimestral
do Índice de Expectativas passando de -2,6%, em maio, para -6%, em junho.
A FGV ressalta, porém, uma “relativa melhora” na margem, com o
Índice da Situação Atual, que continua apresentando níveis médios inferiores
aos do ano passado. As taxas de variação passaram de -7,2% para -7,1%, nos
mesmos períodos e bases de comparação.
Para a fundação, “o resultado geral da pesquisa confirma a
tendência de desaceleração do nível de atividade do setor no segundo trimestre
de 2014, e a diminuição do otimismo do empresariado em relação à possibilidade
de recuperação no horizonte de abrangência da pesquisa [entre três e seis
meses]”. Os números refletem a evolução desfavorável, de maio para junho,
de todos os cinco níveis de agregação pesquisados.
O Índice da Situação Atual retrata a percepção do setor em relação à
demanda no momento. Na média do trimestre terminado em junho, 13,5% das empresas
consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 25,4%, como fraca.
No mesmo período de 2013, esses percentuais haviam sido de 16,0% e 21,1%,
respectivamente.
De maio para junho, considerando-se a comparação interanual trimestral,
o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses
seguintes foi o que mais contribuiu para a piora do Índice de Expectativas, ao
passar de -4,0% para -7,2%. Já a taxa de variação do indicador que mede o
otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes passou de -1,2% para
-4,7%, no mesmo período.
Fonte: EBC

Leandro Moreno
Garcia é MBA pela Fundação Getúlio Vargas, Pós-graduado em Gestão
Estratégica de Negócios pela ESPM, Graduado em Administração de Empresas.
Possui especializações em Planejamento Estratégico, Negociação, Balanced Scorecard, Projetos e Business Inteligence-BI. Atualmente está cursando o Mestrado em
Administração de Empresas na UNIMEP. Sua experiência nacional e internacional
somam  mais de 24 anos, sendo mais de 16 anos na Coordenação e Gestão na
Goodyear do Brasil. Colunista semanal do site panorama de negócios, Empresário,
Docente em diversas disciplinas de MBA, Pós Graduação e Extensão na FGV além de
outras universidades com renome nacional e internacional. Ganhador do Prêmio
Top 10, Professores de Pós Graduação IBE/FGV 2012 em junho 13, Prêmio Learning & Performance Brasil 2013/2014 em Junho 13, Segundo ano
consecutivo Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2013 e 2014 BRASLIDER
(Associação Brasileira de Liderança). 
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