COLUNA DO PROFESSOR SERGIO MIORIN

26 de agosto de 2014.
A Profissionalização da
Empresa Familiar
Sergio 
Miorin
Normalmente as
empresas familiares começam pequenas, com uma ou duas pessoas da família, os
conhecidos fundadores. Conforme elas vão crescendo, acabam convidando pessoas
da família para ajudar. Via de regra, funciona desta forma.
Muitas vezes, esses
familiares acabam não se capacitando ao longo do tempo, criando problemas
estruturais, principalmente quando a empresa cresce. Conduzir uma empresa em
crescimento não é uma tarefa simples, é necessário estratégia, planejamento e
muita dedicação, principalmente para seus fundadores.  Esses fundadores precisam se preocupar com
seus sucessores, que em um futuro irão assumir os negócios da família.
Quanto antes se
inicia esse processo, menos impactante e traumática acontecerá a sucessão. É
fundamental que a formação técnica e a gestão aconteçam durante esse processo.
Importante, também, o sucessor passar por todas as áreas da empresa, ou quase
todas, antes de assumir uma função de extrema responsabilidade e decisão.
Tenho uma
experiência de sucesso da parceria entre a minha empresa SM – Consultoria,
Treinamento e Palestras e o Grupo Supermercados Caetano, que iniciou-se no
início de 2011. Empresa familiar que iniciou a primeira geração com o Sr.
Silvestre Caetano, empreendedor e perseverante. A segunda geração iniciou-se
com o Sr. Antônio Caetano passando o comando para o irmão José Carlos Caetano
da mesma geração após um tempo de gestão.
Recentemente a
terceira geração está preparando-se para assumir os negócios da família. O
filho do Sr. José Carlos Caetano, Leonardo José Caetano, foi nomeado no
primeiro semestre de 2013 pela família como vice-diretor.
Todas as fases de
passagem das gerações foi realizado com muito planejamento, porém a última está
sendo ainda mais planejada. Isso mostra que houve um amadurecimento da
importância do planejamento e do trabalho realizado a longo prazo.
Erros comuns
cometidos em empresas familiares:
1) Falta de
qualificação profissional;
2) Centralização do
poder;
3) Misturar contas
pessoais e corporativas;
4) Permanecer na “zona
de conforto”;
5) Demorar para
iniciar o processo de sucessão.
Para finalizar, a
grande maioria das empresas familiares hoje busca ajuda profissional externa,
mesmo porque, quem não caminhar junto com a velocidade do mercado corporativo e
a concorrência irá perder cada vez mais mercado.
Sergio Henrique Miorin é Graduado em
Engenharia Elétrica modalidade em Eletrônica pela USF –
Universidade São Francisco, Pós-Graduado Especialista em Engenharia de Redes e Sistemas
de Telecomunicações pelo INATEL – Instituto Nacional de Telecomunicações,
Pós-Graduado Especialista MBA em
Gestão Empresarial pela FGV – Fundação Getúlio Vargas e mestrando em
Educação pela Unisal. É Diretor Geral da SM – Consultoria, Treinamentos e
Palestras, colunista no Jornal de Valinhos, consultor de empresas e leciona em
instituições de ensino, em cursos técnicos, graduação, pós-graduação
especialização e pós-graduação especialização MBA como: IBE/FGV, Unisal, FAJ e
Anhanguera. Contatos: www.smconsultoriaempresarial.com.br –
[email protected]
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