COMO A TECNOLOGIA AUXILIA AS EMPRESAS DE COMÉRCIO EXTERIOR EM TEMPOS DE CRISE ECONÔMICA

26 de novembro de 2015.
ARTIGO DE EDNEIA MOURA CHEBABI
A crise econômica que
assola o país obrigou as companhias a se adequarem e buscarem soluções práticas
e criativas para manter o negócio viável. Otimizar os custos para maximizar os
ganhos é o mantra da vez e a tecnologia se confirma como forte aliada das
empresas de comércio exterior para superar este período.
Com a oscilação do
dólar, as empresas que atuam neste segmento encontram oportunidades para
exportar e dificuldades para importar. Por este motivo, velocidade na tomada de
decisões é crucial para criar o fluxo de caixa necessário para manter o negócio
em tempos de dificuldade. Nesta hora é que a tecnologia passa a ser vital para
que as empresas tenham acesso às informações em tempo real. Dados como valor de
frete, de produtos que estão em transporte, datas de chegada e saída das
comodities e até mesmo o desempenho interno da equipe responsável pelos
processos ajudam os gerentes e diretores a decidirem qual caminho tomar em cada
situação.
Outro ponto favorável
é que a tecnologia diminui a margem de erro humano, com filtros e alertas que
avisam a cada vez que uma informação é imputada de forma errada nos sistemas.
Esse tipo de mecanismo ajuda a diminuir o risco de multas durante as fiscalizações
e auxilia no levantamento de dados solicitados pelo fiscal da Receita Federal.
Além destas
situações, os sistemas atuais conseguem também analisar os impostos que foram
pagos e identificar valores que possam ser recuperados, seja por conta de
benefícios fiscais, seja por valores pagos além do devido. Este tipo de
situação é muito comum em casos de regimes especiais aduaneiros, como o
Drawback, por exemplo.
Os sistemas
especializados disponíveis para estas empresas possuem variada gama de opções
que se encaixam em cada situação e tamanho de negócio. Soluções podem ser
encontradas para despachantes aduaneiros, pequenos, médios e grandes
importadores e exportadores, encaixando-se no orçamento disponível para cada
uma destas categorias.
Para tanto, é necessário
que o responsável pela operação de comércio exterior pesquise bem o mercado com
a finalidade de encontrar a que melhor se encaixa em todos os aspectos de sua
realidade. E alguns fatores são essenciais para que a escolha seja bem-feita.
Primeiro fator
importante é a experiência do fornecedor que será contratado. Quanto mais tempo
de mercado melhor, pois a legislação de comércio exterior muda com muita
frequência e apenas aqueles que já estão consolidados no mercado com pelo menos
20 anos de experiência, conseguem atender esta demanda, por já estarem
preparados para este tipo de mudanças.
Segundo fator a ser
observado é a tecnologia embarcada nos produtos. Sistemas pesados, que
necessitam de grandes infraestruturas estão cada vez mais sendo deixado de lado
para soluções de computação nas nuvens, o Cloud Computing. Além disso,
ferramentas adicionais, como portais de informações que forneçam dados,
gráficos de KPIs e dashboards são o mínimo que a empresa contratada precisa
disponibilizar.
Para finalizar, um
terceiro fator importante é o pioneirismo que essa empresa demonstrar durante a
sua existência. Produtos exclusivos, com alta qualidade, boa aceitação no
mercado e grandes cases são boas indicações de que o fornecedor é adequado para
a necessidade de sua empresa.
Desta forma, a
tecnologia se mostra a aliada necessária para superar a crise e buscar
crescimento, demonstrando diferencial de mercado e abrindo portas para um
crescimento global das operações de comércio exterior.
Edneia Moura Chebabi é
CEO do grupo Bysoft/NSI. Administradora de Empresas, pós-graduada em Gestão de
Negócios (FGV)
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