MOROSIDADE NA ECONOMIA BRASILEIRA É OPORTUNIDADE DE NOVOS NEGÓCIOS

A economia brasileira não vai bem, o que gera insegurança com
relação  a novos investimentos, mesmo
assim algumas empresas enxergam num momento de crise uma oportunidade de
crescimento. É justamente em situações adversas que as companhias mais precisam
de orientação para encontrar alternativas ao mercado de ações e outras
operações financeiras tradicionais. A maioria das companhias está hoje
frustrada com o ritmo lento da economia brasileira, mas empresas como a
Jequitibá Investimentos, de Campinas (SP), veem este momento como oportuno para
o crescimento dos serviços de consultoria financeira. 
A “butique” de investimentos e assessoria financeira em processos de
fusão e aquisição foi criada há dois anos em Campinas e participou de
importantes transações, que somaram R$ 200 milhões, envolvendo companhias
privadas do interior paulista. Especializada em captação de recursos e em
reestruturar empresas, a Jequitibá atua em operações nos segmentos industrial,
agropecuário, imobiliário, de tecnologia da informação, saúde e educação.“Com essa onda desproporcional de negativismo – muitas vezes justificado
– sobre o Brasil neste ano de Copa, é compreensível que algumas tendências
passem despercebidas. Os efeitos combinados entre a Copa do Mundo, o ano de
eleições gerais no Brasil, o ritmo modesto de recuperação econômica dos países
desenvolvidos e a retração econômica da China colocaram o mercado brasileiro de
capitais em compasso de espera”, explica Marcos Nogueira Simões, sócio diretor
da Jequitibá .
As emissões iniciais de ações (IPO) no País estão paralisadas e somente
deverão ser retomadas a partir de novembro deste ano, na melhor das hipóteses,
de acordo com analistas dos principais bancos de investimento. O momento atual,
com o mercado de capitais restrito, tende a limitar as opções de financiamento
à disposição das empresas. Essa brecha abre oportunidades para a Jequitibá.
No ano passado, a Jequitibá atuou em negócios como a compra da
participação na INI2, empresa de gerenciamento de propriedades e gestão de
projetos e obras, de Campinas,  pela Colliers Internacional.  “Tenho
observado hoje um aumento de atividades de fusões e aquisições, sobretudo nos
setores de varejo, saúde, infraestrutura, transporte, tecnologia e
educação.  E, com a retração do mercado de capitais, o private
equity
 – fundos de investimentos em participação – tornou-se uma das
fontes de recursos predominantes”, diz.
Detectando negócios com valores mais atrativos, os fundos de private
equity
 estão voltando às compras juntamente com empresas nacionais e
estrangeiras consolidadas em seus respectivos setores. Com isso, o mercado de
fusões e aquisições no Brasil e no exterior apresentou um aquecimento
significativo entre janeiro e abril desse ano. No exterior, várias transações
de grande porte foram anunciadas até o início do mês de maio. Muitas outras
estão em andamento. “O enfraquecimento da economia brasileira criou condições
para novos investimentos porque a moeda local desvalorizou e o preço dos ativos
está menos inflacionado”, afirma o diretor da Jequitibá Investimentos.
Foto – Marcos Nogueira Simões, sócio diretor da Jequitibá .
Crédito: Divulgação.

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