PILZ DO BRASIL ALERTA PARA OS RISCOS DE ACIDENTES NAS OFICINAS MECÂNICAS

É relativamente recente a preocupação das empresas no que se refere à segurança das pessoas que operam as máquinas nas oficinas mecânicas das grandes indústrias. “Isso se deve principalmente à pouca ou nenhuma fiscalização por parte da Secretaria do Trabalho (ex – Ministério do Trabalho), até porque são áreas externas ao parque fabril produtivo, e acabam passando despercebidas pelos fiscais na maioria das vezes”, afirma o engenheiro da Pilz do Brasil, Leandro Henrique.

De acordo com Leandro Henrique, geralmente, as oficinas mecânicas possuem muitas máquinas antigas, sem valor patrimonial, fabricadas na época em que ainda não existiam normas de segurança voltadas para máquinas. “Denominadas máquinas operatrizes ou máquinas ferramenta, elas são empregadas para usinar ou fabricar peças diversas, como ferramentas utilizadas em máquinas produtivas, eixos e peças de máquinas, entre outras. Entre as principais (e mais perigosas), destacam-se os tornos mecânicos convencionais, as retíficas (plana e cilíndrica), as fresadoras e os esmeris”, identifica o especialista em segurança de máquinas.

Por não estarem vinculadas à produtividade das empresas, as máquinas de oficina não são priorizadas quando o assunto é investimento. “Um grande erro, porque são tão perigosas quanto muitas outras do setor produtivo. Infelizmente, a busca por segurança para esse tipo de máquina, somente ocorre após um grave acidente ou interdição da fiscalização da Secretaria do Trabalho”, explica Henrique.

Na maior parte dos casos, os acidentes nas oficinas são de natureza mecânica, causados principalmente pelas partes móveis giratórias expostas das máquinas e/ou impacto devido à projeção de peças. Como exemplo, Henrique cita a usinagem de peças em alta rotação, onde um descuido pode fazer com que o operador seja “enrolado” na peça ou ferramenta que está girando, causando lesões gravíssimas de amputação de membros superiores e até mesmo o óbito. Também é frequente a ocorrência de acidentes devido à projeção de peças (desprendidas do local da usinagem) atingir o operador ou qualquer pessoa que esteja nos arredores da máquina.

Hoje, com a evolução nas adequações das áreas produtivas, a segurança passou a ser prioridade também nas oficinas. Nesse sentido, a multinacional alemã, Pilz do Brasil – referência mundial em segurança de máquinas e automação industrial – possui vasto know-how em adequação de máquinas. “Nos últimos anos, tem-se  observado crescente demanda para adequação desse tipo de equipamento. Normas referência para esse tipo de máquina já existem há algum tempo, além claro da NR-12. A Pilz atua fortemente no ciclo completo de segurança das máquinas com base nas normas nacionais e internacionais, iniciando pela Apreciação de Riscos e Conceitos de Segurança, passando pelos Projetos Elétricos e Mecânicos, seguindo com a instalação e, posteriormente, realizando os testes funcionais e de validação das máquinas”, esclarece Henrique.

A Pilz é uma empresa internacional de tecnologia de automação e em soluções de segurança de máquina, sendo esse seu diferencial. Sediada em Ostfildern, Alemanha, está presente em todos os continentes através de 42 subsidiárias. De caráter familiar possui 2.400 funcionários e três parques fabris, na Alemanha, França e China, sendo que na Irlanda possui uma unidade de desenvolvimento de software. No Brasil está presente há 23 anos.

Os produtos da empresa incluem tecnologia de sensores, relés de monitoramento eletrônico, relés de segurança, sistemas de controle configuráveis e programáveis, soluções de automação com controle de movimento, sistemas para comunicação industrial, bem como soluções de visualização e terminais de operação.

As soluções da Pilz podem ser utilizadas em todos os campos da engenharia, nos segmentos de embalagem, automotivo, farmacêutico, ferroviário, prensas, energia eólica, entre outros. Essas soluções garantem a segurança do operador em seu ambiente de trabalho.

 

Foto 1 – Engenheiro da Pilz do Brasil, Leandro Henrique.

Foto 2 – Torno Pilz.

Crédito: Divulgação.

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