TRAÇÃO – COMO ATRAIR O CLIENTE IDEAL PARA A VENDA ONLINE

Toda empresa precisa de clientes. A tração é o processo de como a empresa atrai a atenção dos potenciais clientes, como ela os converte em clientes e como faz para eles continuarem a comprar da empresa. E no mercado digital o princípio não é diferente, mas demanda uma especialidade no trabalho do marketing digital para atrair o cliente potencial para a compra do produto/serviço oferecido.

A empresária Maria Fernanda Bonome, que  é sócia proprietária e diretora de marketing da Empresa Defacile, que atua há sete anos no ramo de decoração, e presente nos principais marketplaces do mercado, achava que no começo era só colocar no ar um site bem feito e funcionando corretamente, mas percebeu que não era apenas isso. Foi necessário sair da zona de conforto, mudar a rota e executar o planejamento de maneira correta para saber lidar com as dificuldades e imprevistos que poderiam aparecer. “No primeiro mês em que colocamos site no ar, vendemos apenas dois itens de decoração. A partir disso, percebi mais profundamente que precisava de muita dedicação, estudo especializado em marketing digital, estratégia, conhecer o público, como alcançá-lo e saber as necessidades dele. E o legal do mercado digital, é que nas vendas on-line tudo é mensurável, conseguimos medir e saber melhor como nos planejar e onde queremos chegar. Superamos essa fase com muito planejamento e organização de processos, e nos reinventamos, inovando a cada necessidade”, conta.

O idealizador do método do EAG (Empresa Autogerenciável), Marcelo Germano, destaca que antes de migrar para o mercado digital, é essencial que o empresário estude a base, a parte estratégica e entenda qual a jornada de compra do cliente, o que ele pensa, o que faz, em que horário costuma comprar. E a primeira alavanca das vendas é a atração dos clientes, gerar leads, pessoas interessadas no produto ou serviço. Eles são o público-alvo, a persona envolvida na compra, e só a partir do momento em que o dono da empresa tem a clareza de quem é o cliente ideal é que se torna possível trabalhar a comunicação diretamente para ele. É possível direcionar todos os esforços para atingir os resultados, e neste momento entra em cena a comunicação, onde o foco deve estar. “Quando o dono da empresa começa a desenvolver novas habilidade e entende que o marketing e o comercial trabalhando de forma alinhada, consegue vender muito mais sem entrar apenas na guerra de preços. Porque, afinal de contas, existem mecanismos de persuasão, de atração de clientes e de conversão de clientes no meio digital que ele pode usar a seu favor. Existem, por exemplo, habilidades do presente que muitos empresários acreditam que são habilidades do futuro: copywriter, editor de vídeo, gestor de tráfego, todas já são habilidades do presente. E têm que fazer parte da empresa, não podem estar fora, seja através de uma agência especializada ou através de um time interno competente: todos precisam estar alinhados aos objetivos da empresa, quem é o cliente ideal, e quais são os canais que vão ser utilizados para a venda digital”, diz.

Marcelo Germano frisa que quando o dono da empresa não sabe quem é o público ideal, não tem foco nele. Acaba trazendo inovações que são remendos na estratégia, que não visam atender o cliente, e sim necessidades momentâneas. É necessário relacionamento, conteúdo relevante e de qualidade, comunicação direcionada para o cliente ideal. “Nos nossos treinamentos, eu sempre pergunto para os empresários: o que você quer que o seu cliente pense ou sinta toda vez que ele tem contato com a sua marca? Isso faz com que você direcione toda a atenção para a experiência do cliente, o que é fundamental”, destaca.

Revolução Digital – tendência mundial e a realidade do Brasil

Ainda é cedo para dizer quando o e-commerce vai vender mais que o comércio físico no Brasil. Mas podemos dizer que a digitalização é um processo irreversível, assim como tem acontecido em países como a China, os Estados Unidos e a França. Por isso, é importante que cada vez mais as empresas façam a migração e se profissionalizem. “Temos que tomar cuidado ao comparar, por exemplo, o mercado do Brasil com o da China – que possui todo o aparato em infraestrutura logística, grande população e a própria cultura do povo. Muitas coisas não se comparam com o Brasil, e a ideia não é mesmo essa. Muitas pessoas no nosso país não têm acesso à internet e, embora grande parte da população tenha perdido o medo das compras on-line, ainda existe um caminho a ser percorrido. Desde questões logísticas, fretes, meios de pagamento, atendimento ao consumidor e boa internet ao alcance de todos. Tudo isso tem que ser levado em consideração. Mas, ainda assim, precisamos analisar dados e citar novos comportamentos, para que os pequenos empresários do Brasil possam se adaptar a tempo. Olhar para esse setor com otimismo é inevitável. E, para finalizar, eu sempre digo que o dono da empresa é o comandante dela, não importa o que está acontecendo ao redor. E os empresários são os diamantes, os líderes do Brasil. São eles que vão fazer um País melhor e contribuir para a geração de empregos, mesmo diante do caos em que estamos vivendo”, explica Marcelo Germano.

 

Foto 1 –  Maria Fernanda Bonome, sócia proprietária e diretora de marketing da Empresa Defacile.

Foto 2 – idealizador do método do EAG (Empresa Autogerenciável), Marcelo Germano.

Crédito: Divulgação.

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