ÁREA DE GÁS E ENERGIA DA PETROBRÁS QUER SUPRIR O MERCADO

Com investimentos da ordem de US$ 13,5 bilhões
previstos no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2012-2016, a Área de Gás e
Energia (G&E) da Petrobras tem seu foco, nesses cinco anos, na produção de
fertilizantes nitrogenados, na transformação química do gás natural, na
expansão da capacidade de geração de energia elétrica e na ampliação do
processamento e da movimentação do gás natural, visando monetizar as reservas e
garantir o suprimento do mercado. “Temos 96 projetos em implantação, que
somam US$ 7,7 bilhões e outros nove projetos em avaliação que somam US$ 5,9
bilhões. Vamos manter o foco na produção de fertilizantes, no aumento da
capacidade de processamento e movimentação de gás natural, com novos pontos de
entrega e melhorias operacionais na malha e também na geração de energia termelétrica”,
explicou o diretor de Gás e Energia, José Alcides Santoro.

O segmento de fertilizantes, com 42% dos
investimentos da Área de G&E previstos no PNG 2012-2016, tem dois
importantes projetos em execução. Em Três Lagoas (MS) está sendo construída uma
Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN III) com capacidade de produção de
1,2 milhão de toneladas/ano de ureia e 70 mil toneladas/ano de amônia.

Com entrada em operação no segundo semestre de 2014, esta será a maior planta
de fertilizantes nitrogenados da América Latina e permitirá à Petrobras dobrar
a produção nacional de ureia, contribuindo significativamente para redução das
importações desse insumo essencial à produção agrícola. Atualmente, o Brasil
importa 59% da ureia que consome.

Outro projeto em implantação nesse segmento é a unidade de produção de sulfato
de amônio com capacidade para 303 mil toneladas/ano. Instalada na área da
Fábrica de Fertilizantes (Fafen) da Petrobras no município de Laranjeiras, em
Sergipe, essa unidade entrará em operação no primeiro semestre de 2013.

Em outra linha de atuação, a Petrobras concluiu, em julho deste ano, a
implantação do projeto ARLA 32, na Fábrica de Fertilizantes da Petrobras em
Camaçari, na Bahia (Fafen-BA), com capacidade de produção de 200 mil m³/ano.

O Arla 32 é um agente líquido redutor de emissões que já vem sendo utilizado em
veículos pesados a diesel desde janeiro deste ano. O projeto foi desenvolvido
para atendimento à Resolução nº 403/2008 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) que dispõe sobre o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores.

Além disso, há dois projetos deste segmento em avaliação (Fase III) no PNG
2012-2016: o Complexo Gás-Químico de Linhares (ES) e a Planta de Amônia de
Uberaba (MG).

Com o propósito de ampliar a capacidade de seu parque gerador de energia
elétrica, a Petrobras tem vários projetos no PNG 2012-2016, compreendendo 12%
do total de investimentos previstos para a Área de G&E. A implantação da
Usina Termelétrica (UTE) Baixada Fluminense, no município de Seropédica (RJ), é
um desses projetos com início de atividade previsto para março de 2014 e
capacidade para gerar 530 MW.

Está em andamento também o processo de fechamento de ciclo da UTE Sepé-Tiaraju,
localizada em Canoas (RS), com conclusão prevista para o primeiro semestre de
2013. Essa usina, ao operar em ciclo combinado (geração de energia elétrica a
partir de duas fontes: gás natural e vapor), terá sua capacidade ampliada de
160 MW para 248 MW.

Esse mesmo processo foi concluído em maio deste ano na UTE Luís Carlos Prestes,
localizada em Três Lagoas (MS), agregando 116 MW ao Parque Termelétrico da
Companhia e elevando, dessa forma, sua capacidade de geração de energia
elétrica para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Com o fechamento de ciclo,
a capacidade total de geração dessa usina passou para 368 MW.

Ainda no âmbito da geração de energia elétrica, há três projetos em avaliação
no PNG 2012-2016. São as usinas termelétricas Barra do Rocha I com capacidade
prevista em 515 MW, Bahia II com 300 MW e Sudeste VI com 500 MW. Esses
projetos, de acordo com o conceito estabelecido no Plano de Negócios e Gestão,
estão em avaliação (Fase I) e só serão efetivados se tiverem economicidade e a
depender da concorrência com outros projetos pelos recursos da Companhia

Após um período de intenso investimento na malha de gasodutos, culminando com a
integração das Regiões Nordeste, Sudeste e Sul, os projetos para expansão da
capacidade de processamento e movimentação de gás natural têm 17% dos recursos
previstos para a Área de Gás e Energia no PNG 2012-2016.

Nesse segmento está em construção a Unidade de Processamento de Gás Natural
(UPGN) de Cabiúnas, em Macaé (RJ), que entrará em operação no segundo semestre
de 2014, ampliando a capacidade de processamento de gás natural de 23 milhões
para 28 milhões de m³/dia e de condensado de gás natural de 4.500 para 6.000
m³/dia no Terminal de Cabiúnas.

Além disso, estão em fase de implantação na malha de gasodutos, 43 pontos de
entrega, duas estações de compressão e três estações de distribuição de gás.

Para aumentar a segurança no suprimento de gás natural no mercado interno, a
Petrobras está construindo seu terceiro terminal de regaseificação de GNL. O
Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA), localizado na Baía de Todos os
Santos, entrará em operação no segundo semestre de 2013 e terá capacidade para
regaseificar 14 milhões de m³/dia de gás natural. Do total de investimentos
previstos no PNG 2012-2016 para a Área de G&E, 14% são destinados a projetos
de regaseificação. Nesse segmento há ainda um projeto em avaliação (Fase I), o
Terminal de Regaseificação de Barra do Riacho (ES), com capacidade para
regaseificar 14 milhões de m³/dia.

Atualmente, a Petrobras tem capacidade para regaseificar 21 milhões de m³/dia
de gás, sendo 7 milhões de m³/dia no Terminal de Pecém (CE) e 14 milhões de
m³/dia no Terminal da Baía de Guanabara (RJ) que, até o final deste ano, terá
sua capacidade ampliada para 20 milhões de m³/dia. Assim, quando o TRBA entrar
em operação, a capacidade de regaseificação da Companhia saltará para 41
milhões de m³/dia, ampliando significativamente a segurança do suprimento de
gás natural no País.

Com todos esses investimentos em regaseificação, processamento e movimentação,
a Petrobras ofertará, ao mercado, em 2016, até 139 milhões de m³/dia de gás
natural.

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