Panorama de Negócios
Nesse período de fim de ano aumentam o número de viajantes pelas estradas brasileiras e consequentemente uma intensificação de comandos da policia rodoviária e alguns engarrafamentos. Para não ter surpresas desagradáveis, o engenheiro mecânico Leonardo Vega, da ServCentro, de Campinas (SP), fez uma lista de 5 itens que você pode conferir na sua garagem, antes de viajar 
e evitar transtornos.
Pneus: Nesta época em que chove muito, os pneus são o primeiro item checado em uma blitz. Olhe bem na banda de rodagem do pneu (a parte que toca o solo) e procure pela chamada TWI (Tread Wear Indicator) é uma pequena saliência. Se ela já estiver no mesmo nível do pneu, significa que ele precisa ser trocado.
Luzes: Para evitar acidentes e multas, uma simples checagem de luzes é sempre importante, conferir os faróis, setas e luzes de placa são primordiais, peça ajuda para conferir as luzes de freio, caso alguma lâmpada esteja queimada, passe em uma auto-elétrica para substituir, elas costumam ser bem em conta.
Óleo do motor: Confira na etiqueta do seu vidro quando foi a última troca de óleo e, se estiver faltando menos de mil quilômetros para a próxima troca, melhor adiantá-la antes de pegar a estrada. O ideal é checar o item com o motor frio, portanto, nada de ir até o posto. Retire a vareta indicativa, limpe com um pano e coloque de volta e retire novamente para conferir o nível do óleo. Ele deve estar próximo do máximo, se não estiver, deve-se completar com a mesma marca e modelo que foi trocado na última manutenção. “Nunca misture marcas ou tipos de óleo de motor. Se necessário troque todo o conteúdo”, avisa Leonardo Vega.
Água do radiador: Este procedimento também deve ser feito com o carro frio porque evita acidentes como queimaduras e dá uma leitura mais próxima da realidade. Confira visualmente o nível da água no reservatório de expansão, ele deve estar na marcação mais alta (C= Cold ou F=Frio), para carros Coreanos, Japoneses ou Chineses, é necessária a abertura do radiador que usa uma tampa de metal (lembre-se motor sempre frio) o liquido deve estar bem “na boca” da tampa. Se estiver baixo, é necessário completar, mas é bom passar em um mecânico para saber se há algum vazamento ou problemas mais sérios. Novamente, não é recomendado misturar marcas de aditivos, eles podem reagir quimicamente e gerar borra.
Freios: Já que é complicado checar as pastilhas na sua garagem, a sugestão é conferir o fluido, que deve estar no nível máximo sempre. Se não estiverem é porque as pastilhas já estão ficando gastas, exigindo mais óleo. Portanto, o ideal é passar em um mecânico para checar. “Ficar sem freio, em descidas de serra, geralmente é um problema da condução em si. O problema reside na falsa ideia de que deixar o carro em ponto morto em descidas economiza combustível. Fazer isso obriga o condutor a controlar a velocidade do veículo exclusivamente com o pedal do freio e isso gera um superaquecimento das pastilhas podendo, em casos extremos, levar ao derretimento das mesmas. O certo é descer engrenado na marcha correspondente à velocidade. O freio a motor consume zero de combustível porque o sistema de injeção eletrônica detecta que o motor é capaz de manter a rotação acima de 200RPM e desliga os bicos injetores. Isso pouca gente sabe!”, ressalta o engenheiro.
Foto: Engenheiro mecânico Leonardo Vega, da ServCentro, de Campinas.
Crédito: Divulgação.
