INDUSTRIAS ROMI DESENVOLVE AÇÕES PARA MELHORAR E AMPLIAR ATUAÇÃO NO MERCADO

27 de outubro de 2014.
O diretor Presidente da Indústrias Romi S.A., Livaldo Aguiar dos
Santos, disse que o apetite do investidor face à situação da política econômica
do país, com retorno da inflação, crédito escasso e juros elevados, está baixo
e em níveis inferiores à crise de 2009 e isso tem influenciado na entrada de
pedidos na companhia. “O problema todo está no apetite do nosso cliente de
fazer investimento. Com o nível da atividade industrial do jeito que está mesmo
o cliente que tenha alguma vontade de investir está colocando o pé no freio
esperando clarear um pouco o ambiente futuro”, afirma.
Livaldo Aguiar dos Santos disse ainda que esse novo patamar de
produção atingido pela Romi deve ser o esperado para o restante de 2014
e para o começo de 2015. “A gente ainda acha que baseado na carteira de pedidos
que a gente tem, o quarto trimestre ainda vai ser um trimestre razoável e a
gente acredita que vai acabar entregando o ano com resultado positivo. Hoje o
futuro nosso para o ano que vem está bem traçado em termos de planejamento, no
aspecto  que a estrutura
toda está adequada para essa nova realidade. A gente acredita que o mercado do
ano que vem vai estar muito parecido com o deste ano no número e no tipo de
máquinas”, diz.
Na avaliação do CEO da Romi, Livaldo dos Santos, o mercado deve
voltar a crescer em 2016. Enquanto isso, a Romi vem reformulando suas
subsidiárias  e reforçando equipes no
exterior visando diluir o risco diante dessa paralisação no mercado brasileiro.
“Nós temos melhorado as estruturas lá fora. Já para o ano que vem, o
crescimento que a gente eventualmente possa conseguir está quase que todo
voltado para máquinas na exportação”, revela.
Como forma de juntar esforços para melhorar a atuação da empresa
no Brasil, a Romi tem participado de feiras para expor suas máquinas tanto no
Brasil quanto no exterior na conquista de novos clientes. Além disso, tem
reforçado o trabalho de atendimento aos clientes com máquinas antigas sobre a
eficiência das novas máquinas da empresa. “A gente pega, por exemplo, uma
máquina mais antiga que pode ser de fornecimento nosso com uma tecnologia  valha ou de qualquer um concorrente nosso e
muitas vezes até máquinas de concorrentes nossos com tecnologia atual. A gente
pega o mesmo molde e coloca funcionando nas duas máquinas e faz todas as
medições de energia para provar para o nosso cliente que a máquina nova com
essa tecnologia vai trazer resultado para ele. O cliente após essas
verificações normalmente acaba optando por comprar uma nova máquina”, explica. 
De acordo com Livaldo Aguiar do Santos, a ABIMAQ (Associação
Brasileira de Máquinas e Equipamentos) fez um levantamento no período de 2000 a
2014 para saber quanto do percentual médio do Produto Interno Bruto (PIB) foi feito
em investimentos. De acordo com a ABIMAQ em todo o mundo esse percentual chegou
a 22%. Na América Latina, 21%. Levando-se em conta Rússia, Índia e China, esse
percentual alcançou 31,4% e no Brasil esse investimento ficou em apenas 17,3%.
O diretor de Relações com os investidores da Romi, Fábio Taiar,
disse que no terceiro trimestre de 2014 a receita operacional líquida de R$
165,5 milhões foi 9% inferior ao alcançado no mesmo período do ano passado.
Isso ocorreu devido à diminuição no faturamento da unidade de negócio de
máquinas-ferramenta, que corresponde a aproximadamente 70% da receita total da
companhia. A Unidade de Negócio de Máquinas para Processamento de plástico, por
outro lado obteve um crescimento de receita no período de 26,1%. “Os nove meses
acumulados em termos de receita operacional líquida nós ficamos com um
resultado 2,9% inferior do faturamento no mesmo período de 2013. O que a gente
tem anunciado é que a B+W está coma data de entrega de seus pedidos mais
concentrados no segundo semestre e principalmente no quarto trimestre. A
operação Brasil tem sido bastante desafiador o ano, porém a gente tem uma
carteira que ela se reduziu no terceiro trimestre de R$ 319,9 milhões para R$
274 milhões, mas ainda é uma carteira que nos permite trminr o ano com uma
certa dignidade”, disse.

Foto 1 – Diretor Presidente da Romi, Livaldo Aguiar dos Santos.
Foto 2 – Linha de produção do centro de usinagem da Romi
Foto 3 – Diretor de Relações com investidores da Romi, Fabio Taiar.

Crédito: – Divulgação.

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