MERCADO IMOBILIÁRIO DE CAMPINAS REGISTRA QUEDA

O Secovi SP
(Sindicato da Habitação),  regional
Campinas, divulgou um estudo sobre o mercado imobiliário em Campinas, elaborado
pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato, em parceria com a
Robert Michel Zarif Assessoria Econômica Ltda, com o objetivo de quantificar e
medir o desempenho de comercialização de residências novas em condomínios da
região. O levantamento mostrou que, entre julho de 2012 e julho de 2013, foram
lançadas 1.399 unidades na cidade. Esse número é 45% menor do que o obtido no
ano anterior, no qual foram lançadas 2.546 unidades. No período de julho de
2010 a julho de 2011, foram lançadas 5.697 unidades.

Essa queda ainda
é reflexo das dificuldades impostas, nos últimos anos, à aprovação de novos
empreendimentos no município reflexo das administrações  desastrosas dos ex-prefeitos Hélio de
Oliveira Santos e Demétrio Vilagra. O diretor geral do Secovi em Campinas, Fuad
Jorge Cury, disse que a última pesquisa que inclui o primeiro semestre deste
ano ainda reflete os problemas de anos anteriores. “Alguns empreendedores se
retiraram de Campinas, outros perderam dinheiro e isso gerou também uma
insegurança ao comprador e uma insegurança jurídica para o empreendedor. A nova
administração de Campinas tem 6 meses, no entanto a nossa pesquisa apesar de
levar em conta o primeiro semestre desse ano, o período reflete ainda anos
anteriores. O empreendimento imobiliário tem um período entre comprar o
terreno, fazer o projeto,aprovar o projeto, fazer lançamento e vender e isso
pode levar 1 ano, 2 anos e até 3 anos dependendo do empreendimento”, explicou.


No entanto as
perspectivas futuras são positivas com relação a nova administração do prefeito
Jonas Donizette e o próximo semestre aponta crescimento. O setor ficou praticamente paralisado em
Campinas, mas a Prefeitura já tomou medidas e novos empreendimentos estão sendo
lançados. Nossa demanda é alta, praticamente não há estoque de imóveis e a
expectativa é de crescimento”, afirma.

De acordo com o
estudo, o total de unidades lançadas no município entre julho de 2010 e
julho de 2013, acrescido dos empreendimentos remanescentes, é de 7.681 imóveis,
com destaque para as unidades de 3 dormitórios com 2.497 unidades (32,5% ),
seguido pelas unidades econômicas de 2 dormitórios com 2.368 unidades (30,8%) e
as tradicionais de 2 dormitórios com 1.757 unidades (22,9%). A maior parte
desses lançamentos é de imóveis verticais, com 91,5% da oferta (7.031
unidades).

As unidades de 46
a 65m² foram as que tiveram o melhor desempenho de lançamentos e vendas no
período, com 2.945 imóveis ofertados e 2.739 comercializações.  Já com
relação ao preço de venda, os imóveis mais procurados foram os de R$190 mil a
R$350 mil, com 1.078 vendas. Na sequência, estão os de R$350 mil a R$500 mil,
com 1.016 comercializações.

Com relação ao valor
médio do m² na região, no mesmo período, o estudo revelou que os imóveis de 1
dormitório econômico foi de R$ 4,3 mil; 1 dormitório padrão, R$ 5,8 mil; 1
dormitório flat, R$ 16,2 mil; 2 dormitórios econômico, R$ 3,5 mil; 2
dormitórios padrão, R$ 6 mil; 3 dormitórios, R$ 6,1 mil; e 4 dormitórios, R$
8,2 mil.

Sobre os
condomínios horizontais, o estudo mostra que, entre julho de 2010 e julho de
2013, foram lançados 650 imóveis, o que representa 8,5% do mercado. O segmento
de 3 dormitórios participou com 58% dos lançamentos (375 unidades) e o de 2
dormitórios com 35% (230 unidades). “É importante destacar que o estudo não
leva em conta os loteamentos fechados , pois nesse caso a construção fica por
conta de quem comprou o lote e nesse caso o empreendimento será construído
dentro das condições econômicas de cada um”, destacou Fuad.

Quando há o
comparativo com o mercado do interior, Campinas apresentou a maior queda no
número de unidades lançadas. Já as cidades de Jundiaí e Sorocaba apresentaram
um aumento significativo de 89,7% e 84,8%, respectivamente. A cidade de Bauru
apresentou uma queda de 16,8% e, São José do Rio Preto, de 3,9%.  A
Baixada Santista se manteve quase estável, apresentando um aumento de 0,4%.
 De acordo com o Vice-presidente do Interior, Flávio Amary,  o 
cenário para Campinas  está muito abaixo das demais cidades, mas a
expectativa de melhora  vem para este semestre.

Diante de todo o
cenário, é possível perceber que Campinas sofreu grandes impactos no setor
imobiliário por conta da recente crise política, mas a cidade sempre se
destacou pelo seu crescimento e desenvolvimento. Por isso, as expectativas
ainda revelam uma forte expressão de crescimento para o setor imobiliário
campineiro.

Sobre o Secovi-SP

O Secovi-SP é o maior sindicato do setor
imobiliário da América Latina, e desde 1946 atua para o fortalecimento do
mercado. É o legítimo representante dos condomínios e das empresas de
loteamento, incorporação, compra, venda e locação de imóveis, administradoras
de condomínios, flats e shopping centers na maioria dos municípios de São
Paulo.

Com o objetivo de estar cada vez mais perto dos seus
representados, o Secovi-SP mantém escritório regional em Campinas, oferecendo
atendimento diferenciado e qualificado aos condomínios e empresas associados e
cadastrados. Sua área de atuação abrange, também, 46 municípios vizinhos. O
Sindicato atua fortemente na região, para que o crescimento das cidades e do
setor imobiliário aconteça de forma organizada e sustentada.

Está presente, também, na Baixada Santista, Bauru, Grande
ABC, Jundiaí, São José do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba.
 
FOTO 1: Fuad Cury – Diretor Geral do Secovi em Campinas
 
FOTO 2: Flávio Amary – Vice-Presidente do Interior / Fuad Cury – Diretor Geral do Secovi em Campinas / Rui Scaranari – Conselheiro do Secovi em Campinas
 
FOTO 3: Flávio Amary – Vice-Presidente do Interior / Fuad Cury – Diretor Geral do Secovi em Campinas / Rui Scaranari – Conselheiro do Secovi em Campinas
 

 
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