PANDEMIA AGRAVA SITUAÇÃO ECONÔMICA E REFORÇA IMPORTÂNCIA DE RESERVA FINANCEIRA

A crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19 reforçou ainda mais a importância de ter uma reserva financeira para enfrentar situações de emergência e instabilidade como a que estamos atravessando. De uma hora para outra, muitos brasileiros se viram sem emprego e sem perspectivas de geração de renda. Dados da primeira edição do levantamento Radar Febraban (Federação Brasileira de Bancos), pesquisa Febraban News-Ipespe, divulgada esta semana, mostram que apenas 11% dos brasileiros não tiveram a vida financeira afetada com a pandemia. E mais da metade (54%) acredita que a condição financeira familiar só deverá melhorar a partir do ano que vem.

O gestor financeiro da Roar Educacional, Rogério Araújo, especialista em investimentos, destaca a importância de guardar uma parte dos ganhos mensais, mesmo que bem pequena, para momentos como o que o Brasil atravessa. “Em um país em crise econômica quase constante, este é um hábito muito difícil, mas o pior é não ter essa reserva quando for necessário”, aponta.

A mesma pesquisa da Febraban mostra que 31% dos entrevistados querem investir na poupança quando a situação melhorar.  Para Araújo, é preciso começar a investir o quanto antes para se preparar para uma crise no futuro. “Sempre haverá um ou outro motivo que trará instabilidade financeira aos mercados. Por isto é importante ter uma reserva para enfrentar estes momentos mais difíceis”, recomenda.

O especialista explica que os investimentos em renda fixa, como poupança e CDB, são menos arriscados, mas rendem muito pouco, em geral. “Os de renda variável, com negociações a longo e médio prazos, como no caso das ações, e de curto prazo, no caso de operações day trade, que são de altíssimo risco, são muito rentáveis.  No caso de day trade, porém, não recomendo para pessoas que não são profissionais”, completa.

Segundo dados da B3, a bolsa de valores do Brasil, o índice Bovespa, indicador que mede o desempenho das ações mais negociadas, teve uma rentabilidade de 31,58% em 2019, ficando praticamente estável em 2020, mesmo com um cenário econômico totalmente adverso por causa da pandemia.

Araújo lembra ainda que é recomendável consultar um especialista antes de ingressar com capital na bolsa de valores, para que ele indique o melhor investimento, de acordo com o perfil de investidor de cada pessoa.

 

Foto: Gestor financeiro da Roar Educacional, Rogério Araújo.

Crédito: Divulgação.

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