PLANEJAMENTO EM UM AMBIENTE INCERTO

13 de abril de 2015.
COLUNA DO PROFESSOR ROBSON PANIAGO.

Este artigo define os benefícios potenciais de planejar, apresenta os
argumentos dos críticos do planejamento e analisa dados de pesquisas para
determinar o impacto organizacional do planejamento.  O Planejamento dá
direção, reduz o impacto da mudança, minimiza a redundância e o desperdício e
estabelece padrões para o controle. O planejamento formalizado e estratégico é
de uso generalizado nos negócios, mas os críticos observaram o seguinte:
 • O planejamento cria muita rigidez. Supondo que as
condições permanecerão relativamente estáveis, os planos formais limitam as
unidades organizacionais em metas e prazos específicos.
 • Você não pode planejar mudança em um ambiente turbulento.
Embora a turbulência possa representar oportunidade para organizações
flexíveis, as organizações encerradas em planos formais consideram a mudança
como problema.
 • Os sistemas não podem substituir a intuição e a
criatividade.
 O desenvolvimento de estratégias depende tanto da
intuição e da criatividade quanto da análise formal. Uma vez que a maioria das
estratégias bem-sucedidas é constituída de visões e não de planos, a mera
adoção de uma estrutura sistemática não resultará em pensamento incisivo.
 • O planejamento concentra a atenção da administração mais
na competição no interior da estrutura industrial de hoje do que na competição
pelo futuro
. A administração deve ser preventiva e mudar as regras da
indústria ou criar as indústrias do futuro.
 • O planejamento leva as organizações bem-sucedidas a se
preocuparem demais com os fatores responsáveis por seu sucesso, gerando
condições que podem conduzir ao fracasso
. O sucesso pode criar o fracasso.
Considerando que a mudança é motivada por problemas, o sucesso de longo prazo
não motivará os gerentes a manter o status quo.
As evidências são principalmente
positivas e sugerem várias conclusões. Primeiro, o planejamento
formal geralmente está associado a resultados financeiros positivos. Segundo, o
desempenho é mais afetado pela qualidade do processo de planejamento e pela
implementação dos planos do que pela extensão do planejamento. Terceiro,
os gerentes aprenderam a adotar planos de contingência e o planejamento como
processo contínuo para promover a flexibilidade. Quarto, nenhum
sistema de planejamento ou estrutura estratégica pode substituir a perspicácia
criativa e intuitiva. Quinto, o ambiente pode escapar até aos
melhores planos estratégicos.
Robson Paniago é Administrador Tecnológico
& Social e professor da IBE-FGV.
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