COMÉRCIO PASSA A INDÚSTRIA E A AGRICULTURA EM VOLUME DE NEGÓCIOS

O Mapa Estratégico do
Comércio, lançado na última quinta feira (17/10) pela Fecomércio RJ, revela que
o comércio brasileiro se tornou o setor que mais emprega, mais recolhe
impostos, mais distribui renda e também o de maior participação no Produto
Interno Bruto (PIB).

O setor representa 37,9%
do PIB brasileiro e cresceu a taxas anuais de 4,5% (ante a média de 3,6% do
PIB) ao longo dos últimos 10 anos. “Fica demonstrado que o Comércio é, de fato,
a nova locomotiva da economia brasileira”, assinalou o presidente da Fecomércio
RJ, Orlando Diniz.

O Mapa Estratégico do
Comércio foi apresentado em solenidade que reuniu empresários do setor,
lideranças políticas e empresariais e autoridades do governo. Desenvolvido em
parceria com a FGV, o Mapa Estratégico analisa em profundidade o desempenho do
setor e seus impactos na economia e sociedade no período 2002/2012.

De acordo com o
presidente da Fecomércio RJ, Orlando Diniz, o objetivo do Mapa é oferecer
subsídios concretos para o desenvolvimento do setor no período de 2014 a 2020,
apoiando-se em uma análise imparcial da realidade brasileira e reforçando o
peso político do Comércio na formulação das políticas econômicas.

A solenidade foi
conduzida pelo presidente da Fecomércio RJ, Orlando Diniz e pelo coordenador do
projeto, professor da FGV Fernando Blumenschein. Entre as autoridades presentes
estavam o governador Sérgio Cabral; seu vice, Luiz Fernando Pezão e o senador
Lindbergh Farias.

O evento contou também
com um pronunciamento de mais de uma hora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, que destacou a importância da democratização do crédito nas políticas de
distribuição de renda como impulsionadores do comércio. “Este é um
trabalho espetacular da Fecomércio e da FGV. A partir de agora, Orlando, você
tem a missão de sair pelo País, mostrando o que precisa ser feito para o
comércio avançar ainda mais”, acrescentou Lula, dirigindo-se ao presidente
da entidade.

Na avaliação de Orlando
Diniz, ao lado de informações altamente positivas sobre o impacto do comércio
na sociedade — como a geração de 21,6 milhões de empregos formais, o Comércio
ainda precisa resolver alguns gargalos históricos, como o excesso de burocracia
e a falta de estrutura logística. “Não podemos nos conformar com o fato de
que aqui se demore 119 dias para abrir uma empresa, 469 dias para se obter um
alvará de funcionamento e 39 dias para se registrar uma propriedade”,
comentou o dirigente da Fecomércio RJ.

O Mapa Estratégico da
Fecomércio RJ revela que o comércio brasileiro tornou-se o setor que mais
emprega, mais recolhe impostos, mais distribui renda e também o de maior
participação no PIB. “Fica demonstrado que nosso setor é, de fato, a nova
locomotiva da economia brasileira”, assinalou Orlando Diniz.

Foto –  O presidente do Sistema Comércio RJ, Orlando
Diniz (segundo, da esquerda para a direita), entrega os primeiros exemplares do
Mapa Estratégico do Comércio para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o
governador Sérgio Cabral e o vice-governador Luiz Fernando de Souza Pezão. Foto
de Bruno Girão.

Crédito: Fecomércio RJ

 
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