A IMPORTÂNCIA DA CIPA E DA SIPAT

13 de junho de 2015.
COLUNA DO PROFESSOR SERGIO MIORIN

O colaborador é tudo em uma empresa.
É dele que vêm a produtividade e o desempenho. Cuidar dos colaboradores é
essencial para sobrevivência de qualquer empresa do mundo.
Quando falamos em segurança do
trabalho, os primeiros nomes que escutamos e vêm em nossas mentes são: CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e SIPAT (Semana Interna de
Prevenção de Acidentes de Trabalho).
A CIPA tem entre suas atribuições
despertar o interesse dos seus colaboradores pelos assuntos ligados à prevenção
de acidentes de trabalho. É muito comum também nas empresas as doenças do
trabalho, que precisam ser prevenidas e tratadas sempre.
Entre suas atribuições, a CIPA deve
propor treinamentos de diversos assuntos conforme necessidade de cada empresa.
Ela deve também planejar e promover a SIPAT, conforme NR-5 (norma
regulamentadora 5) – portaria nº 3.214.
A CIPA e a SIPAT precisam juntas se
transformar em uma cultura organizacional, atuando na segurança o ano todo. O
primeiro objetivo da SIPAT é fazer com que todos os colaboradores participem,
independentemente do seu tempo de empresa, função, cargo, idade, cor, raça ou
religião.
Quando realizado o planejamento da
forma adequada com tempo hábil, levando em consideração o levantamento das
necessidades e características dos seus colaboradores, a SIPAT é muito
produtiva. Precisa-se de um cronograma com dia, data, hora de início e fim e
quais atividades serão abordadas. O ideal seria ter um evento de manhã e outro
à tarde a semana toda, ou seja, 10 eventos. Esses eventos podem ser: palestras,
teatros, gincanas, massagem, ginástica laboral, concursos com a participação de
todos e sorteios de brindes.
Algumas palestras interessantes:
qualidade de vida, compromisso com a segurança, prevenção de acidentes, EPI
(equipamento de proteção individual), riscos elétricos, primeiros socorros, DST
(doenças sexualmente transmissíveis), alcoolismo, tabagismo, entre outras.
Tendo em vista a diária rotina
atribulada das empresas de produtos
e/ou serviços, os colaboradores acabam esquecendo a importância dos
detalhes dos riscos que correm todos os dias, em especial o colaborador mais
antigo que, por excesso de
confiança nas manobras que executa há anos, deixa os procedimentos
de segurança e cuidados de lado. O grau de risco dos colaboradores pode ser:
baixo, médio ou alto. Às vezes temos uma empresa pequena com risco alto e uma
empresa grande com risco baixo. O risco depende muito do segmento e do processo
de fabricação.
Outro item muito importante é a
participação da alta direção,
não só na segurança do trabalho,
mas em toda área e ferramenta a ser implementada em uma organização.
Colaborador satisfeito e protegido traz à empresa uma produtividade melhor,
resultando em maiores lucros.
Quando a empresa investe em
segurança, automaticamente está investindo nela. Apliquem e invistam em
segurança, esse é o caminho. Um colaborador afastado ou aposentado traz
prejuízos imensuráveis para empresa.
Sergio
Miorin é professor da IBE-FGV, especialista em Gestão de Pessoas.
Também é
diretor da SM Consultoria.
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