CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AFOGAMENTO INFANTIL É REALIZADA EM NOVEMBRO EM TODO O BRASIL

Com o aumento das temperaturas e a chegada do verão, crescem os riscos de afogamento no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de três crianças morrem afogadas por dia. Em 2016, ano com os dados mais recentes, foram 913 óbitos por afogamento de crianças de até 14 anos de idade, segundo a ONG Criança Segura, citando números do Ministério da Saúde. Essa é a maior causa de morte acidental entre crianças na faixa de um a quatro anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes ocorre, ainda conforme o ministério

Criado pelo Instituto de Natação Infantil (Inati), o mês de novembro é considerado o mês de Segurança Aquática e tem como objetivo chamar a atenção da população sobre as causas de afogamento infantis que pode ser evitado com a prevenção.

Em Valinhos, a Academia de Natação Swim Center abraçou a causa e vai trabalhar ao longo do mês, ações com as crianças a fim de que elas tenham noções de sobrevivência caso sofram algum acidente. “Atualmente, mais importante do que ensinar uma criança a nadar, é ensiná-la a ter noções de sobrevivência. Quanto mais cedo trabalharmos essas noções de segurança, autonomia e sobrevivência ao meio líquido, mais conseguiremos reduzir essas estatísticas”, informa Priscila Palma, professora da Swim Center.

O afogamento é um acidente rápido e silencioso. Não é preciso muita água para acontecer. Basta um balde com água ou até mesmo a tampa do vaso sanitário aberta, a criança já corre o risco. A supervisão constante e ativa de um adulto é essencial. “Mesmo que a criança já saiba nadar é muito importante que ela tenha um adulto por perto e pronto para salvá-la se necessário. Essa criança pode ter cãibras, se machucar, se assustar com a profundidade da piscina ou até mesmo não ter a percepção de fundo e do que fazer caso a piscina não dê pé”, reforça.

Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa sensação de segurança, mas podem estourar, murchar ou virar a qualquer momento, dificultando ainda mais o retorno à superfície. O melhor, neste caso, é dar preferência ao colete salva-vidas.

Conscientizar as crianças é fundamental. “Fale com seus filhos a respeito dos riscos de acidentes e afogamentos para que eles entendam o perigo e a gravidade desses acidentes e fiquem sempre alertas. É indispensável que as crianças de todas as idades possam ter noções aquáticas e saber nadar. Isso vai trazer um pouco mais de tranquilidade aos pais que tem piscina em casa, por exemplo”, orienta Priscila.

Entre as ações de conscientização que estão sendo preparadas pela Swim Center estão as aulas de percepção de fundo para que as crianças entendam que nem toda piscina dá pé para elas e o que fazer caso caiam e tenham que se adaptar à profundidade; aulas de segurança ao entrar e sair da piscina; aulas com roupa para sentir a diferença entre nadar de maiô ou sunga e com roupa, pois é mais pesado; além de ações nas redes sociais e entre alunos, professores e pais.

A aprendizagem da natação é importante não somente para a redução e prevenção dos afogamentos. Crianças que praticam a natação se alimentam melhor, tem o sono mais tranquilo, trabalham o desenvolvimento físico e cognitivo, combate a obesidade e a melhora o sistema imunológico e respiratório. “As aulas de natação infantil são muito lúdicas e procuram desenvolver não só o nado mas também aspectos cognitivos e sociais”, finaliza.

 

Foto 1 – Priscila Palma, professora da Swim Center.

Fotos 2 e 3 – Aulas na academia de natação Swim Center.

Crédito: Divulgação.

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