CEO DO IBOPE INTELIGÊNCIA E PROFESSOR DA FGV COMENTAM E ANALISAM O CENÁRIO DAS ELEIÇÕES 2018

O assunto mais quente da atualidade – as eleições, foi o tema abordado na 96ᵃ reunião do G100 Brasil – Núcleo de Estudos do Desenvolvimento o Empresarial e Econômico, realizado na última quarta-feira (17/10), em São Paulo. Diante dos empresários, presidentes e CEOs presentes, Marco Antônio Teixeira, doutor em Ciências Sociais Políticas e professor da FGV no Departamento de Administração Pública, falou sobre o cenário do primeiro turno.

De acordo com Teixeira, alguns pontos direcionaram o resultado coletado pelas urnas no dia 07 de outubro. Diferente das últimas eleições para Presidência da República, nas quais o PSDB sempre estava na disputa com o PT, o PSL, de Jair Bolsonaro, ganhou espaço. O professor indicou três pontos cruciais para o fracasso do PSDB na disputa presidencial. “O PSDB perdeu a áurea da ética e do partido que lutava contra a corrupção, enfraqueceu nas áreas onde sempre teve mais peso, em São Paulo e Minas Gerais, e ainda anulou a possibilidade de produzir uma campanha mais forte e integrada por conta do desentendimento entre Dória e Alckmin, que gerou uma divisão interna no partido”, declarou.

Na conta do PT, a perda de votos se deve a Lava Jato, ao impeachment de Dilma Roussef e a prisão do ex-Presidente Lula. “Apesar desses pontos fortes, existe muitos eleitores fiéis a figura de Lula e isso culminou na segunda posição do partido. Mesmo assim, com menos força do que não últimas eleições. A reputação nunca foi um indicador tão decisivo como nesta eleição”, pontuou o professor.

Ele destacou que a explosão de votos em favor do PSL se deve a posição de liderança de Jair Bolsonaro. Concordando com ele neste ponto, a CEO do IBOPE Inteligência, Márcia Cavallari, também falou sobre o outsider. “É difícil um membro novo entrar no cenário político. Há uma resistência muito grande por conta dos integrantes atuais que identificam que uma cara nova e com um posicionamento de líder, podem colocar ordem no País, é um dos desejos da população. Esses foram os fatores que beneficiaram e direcionaram Bolsonaro para o patamar em que se encontra. Ele é uma pessoa pouco conhecida pela maioria dos brasileiros, ao mesmo tempo é experiente e tem força no congresso nacional e ainda não está envolvido em escândalos de corrupção”, ressaltou a executiva.

A executiva ainda afirmou que algumas mudanças bruscas em relação às pesquisas do primeiro turno feitas pelo IBOPE Inteligência, aconteceram por um número relevante de eleitores (cerca de 13%), que até o dia da votação, não estavam decididos. Esse também foi um diferencial desta eleição.

Composto de 100 Membros Titulares (exclusivamente Empresários, Presidentes e CEOs), divididos nos setores de Indústria, Varejo, Serviços e Agronegócios, somado a 20 Membros (Economistas-Chefes, Cientistas-Políticos, Acadêmicos e Especialistas Segmentados), efetivos e nomeados, congregando assim o alto intelecto necessário para o desenvolvimento destes trabalhos. Orientado por Alianças de Conteúdos com Universidades reconhecidas de nosso país, somado a uma ampla rede de Parceiros Estratégicos Nacionais e Internacionais, este núcleo de estudos tem por objetivo, através de reuniões fechadas e restritas aos Membros, o debate e o aprofundamento de temas atuais e de alto impacto. Isso pode auxiliar na assertividade das estratégias planejadas e nas decisões corporativas, considerando o benchmarking e cooperação entre seus integrantes.

 

Foto: CEO do IBOPE Inteligência e Professor da FGV comentaram sobre as eleições 2018.

Crédito: Divulgação.

 

 

 

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