CRESCE O NÚMERO DE BRASILEIROS ADQUIRINDO O PRIMEIRO AVIÃO

26 de agosto de 2014.
Com um gasto
de R$ 90 mil a R$ 100 mil reais por mês, o empresário Willians Paulo Mischur,
do ramo de tecnologia, já não aguentava mais a rotina de viajar com as linhas
aéreas comerciais regularmente de Curitiba ou Florianópolis para Brasília, ou
Cuiabá, ou ainda para mais longe, como São Luís, no Maranhão. Até que decidiu
comprar um jato Eclipse 500 Total, o primeiro modelo fabricado pela Eclipse
Aerospace a desembarcar no país. “Acabou aquela história de perder 3, 4 ou 5
dias para fazer o que hoje em faço em dois. Se tenho que fazer a apresentação
de um sistema, entro no avião e vou”, explicou.
A
decisão de adquirir um jato como o Eclipse passou por um amplo estudo, voos de
teste, e a ajuda de consultores, tanto na escolha do modelo, quanto na
importação em si. “No começo fiquei preocupado com manutenção, mas peguei uma
aeronave com upgrade e  com apenas 200 horas de voo, assim fiquei
tranquilo”, explicou. Agora, empolgado com os ganhos que teve em termos de
agilidade e conforto, Mischur planeja trocar em breve o Eclipse por um jato
maior.
Mischur
é um exemplo, mas não o único a adquirir recentemente o primeiro avião. De
acordo com Marcelo Almeida, diretor da Timbro Trading e especialista em
importação de aeronaves, só no primeiro semestre de 2014, duplicou o número de
clientes que estão adquirindo a primeira aeronave. A justificativa, segundo
Almeida, é quase sempre a mesma: o tempo perdido com voos regulares e os
gastos. “Alguns compradores fazem as contas e vêem que vão economizar tempo e
até dinheiro”, afirma. Recentemente, a Timbro Trading também detectou uma alta
de 15% na preferência pelo sistema de leasing importação, que permite o
financiamento em reais, livrando o comprador dos riscos da flutuação do câmbio.
Os
dados da quarta edição do Anuário Brasileiro de Aviação Geral, divulgado pela
Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral) no começo do mês, reforçam estes
números. A frota do país recebeu 756 novas aeronaves no ano passado, destas 283
eram novas e 473 usadas. “Dentre as novas, grande parte é de pessoas ou
empresas adquirindo a primeira aeronave, algo em torno de 30%”, disse o diretor
geral da Abag, Ricardo Nogueira.
Com o
crescimento da aviação geral no Brasil, a Timbro criou uma área especializada
na importação de aeronaves. O país tem hoje a segunda maior frota do mundo e
não para de crescer. No ano passado, registrou um aumento de 4,9% na frota,
segundo os dados do Anuário Brasileiro da Aviação Geral 2013, divulgado há duas
semanas. A Timbro Trading cuida de toda a gestão e execução de trâmites
técnicos e burocráticos para a importação de aeronaves novas e usadas.
Fundada em 2010, a Timbro vem registrando um
crescimento exponencial e projeta para 2014 um faturamento de R$ 1 bilhão. Com
pouco mais de três anos de história, a Timbro já é uma das dez maiores empresas
do setor no Brasil, e atua nos em diversos segmentos com importação de
mercadorias como aeronaves, alimentos e bebidas, artigos de luxo, automóveis,
cosméticos, eletroeletrônicos/ telecomunicações, máquinas e equipamentos, entre
outros. Entre os clientes e parceiros da Timbro estão empresas como Bombardier,
Bell Helicopter, Agusta Westland, Sany, Eni Lubrificantes  e outras.
Foto – Primeiro avião Eclipse adquirido pelo empresário Willians Paulo Mischur.
Crédito: Divulgação.
 
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