CRESCE O VOLUME DE RERREFINO DE ÓLEO LUBRIFICANTE NO BRASIL

26 de março de 2015.
O óleo lubrificante é um dos poucos
derivados de petróleo que não é totalmente consumido durante o uso. Porém, a
utilização contínua nos motores causa sua degradação. E a cada troca, resta
sempre um volume de óleo usado capaz de provocar sérios danos ambientais.
Segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo), um único litro de óleo é capaz de esgotar o oxigênio de um milhão de
litros de água. Por outro lado, a queima indiscriminada do óleo lubrificante
usado, sem tratamento de desmetalização, gera emissões significativas de óxidos
metálicos, além de outros gases tóxicos, como a dioxina e óxidos de enxofre.
De acordo com o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) a destinação
mais adequada para o OLUC (Óleo lubrificante usado/contaminado) é o
rerrefino, processo de alta complexidade e de tecnologia avançada, que
transforma o óleo lubrificante usado em óleo mineral básico de alta
qualidade, com características semelhantes às do primeiro refino. O
procedimento ganhou força após a resolução 362/2005 que delimitou diversas
novas diretrizes para controle do resíduo.
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP), ajudam a compreender o cenário. Em 1993, quando o conceito de rerrefino
se desenvolvia apenas 11,46% do óleo consumido no Brasil era rerrefinado, após
a resolução de 2005, os índices de óleo coletado aumentaram ano a ano e em 2014,
mais de 451 milhões de litros de OLUC foram coletados, o que representa cerca
de 37,7% do volume produzido.
Tudo isso só é possível através do trabalho de empresas como a
Lubrificantes Fenix. Situada no interior de São Paulo a Lubrificantes Fenix é uma
das empresas regulamentadas pela ANP para a coleta e rerrefino de OLUC. Há mais
de 26 anos no mercado a empresa possui uma média anual superior aos 40 milhões
litros de coletados.
Com o propósito de aprimorar as técnicas do rerrefino e se consolidar
como referência no mercado, a empresa investe constantemente no desenvolvimento
de novas tecnologias, equipamentos e processos de produção, além da ampliação
da frota e em unidades móveis de tratamento de efluentes industriais. Prova
disso é o veículo híbrido, criado e patenteado pela empresa que em 2014 coletou
mais de 840 toneladas de embalagens plásticas vazias e aproximadamente 100
toneladas de EPI’s, papéis, filtros de óleo, plásticos, lonas de filtração,
filtros de cartucho, madeira, algodão, frascos de vidro,
mangueiras, mangotes e embalagens vazias de papel. “Nós garantimos a destinação correta de todos
resíduos decorrentes ao processo de rerrefino sejam eles o próprio OLUC ou os
resíduos sólidos contaminados com o óleo lubrificante retirando do meio ambiente
estes detritos altamente poluentes que destinados de maneira incorreta, como a
queima em caldeiras ou descartados em rios, causam um enorme dano a natureza”,
comenta Rodrigo Domene Diretor Geral da Lubrificantes Fenix.

Fotos 1 e 2 – Rerrefino do óleo lubrificante usado/contaminado.
Foto 3 – Laboratório da Lubrificantes Fenix.
Crédito: Divulgação.

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