EMPRESAS AEREAS TRAÇAM ESTRATÉGIAS PARA GARANTIR RENTABILIDADE NOS VOOS

As cinco maiores companhias
aéreas brasileiras esperam uma diminuição na oferta total de voos e a
manutenção da demanda em 2013. A expectativa é elevar as taxas de ocupação das
aeronaves para ter maior rentabilidade e fazer com que o preço médio das
passagens não passe por ajustes muitos impactantes. Este posicionamento foi
divulgado, em nota, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) na última
segunda-feira (17/12).

Segundo a entidade, a realidade das empresas deve ser diferente no ano que vem,
tanto para a aviação regional quanto para a doméstica. Avianca e Azul/Trip
preveem crescimento, com aumento da oferta, enquanto a GOL e a TAM devem manter
a diminuição da oferta, porque 2012 foi um ano de ajustes nas freqüências de
voos.

A Abear afirma que 2012 foi um ano difícil para a aviação uma vez que a
rentabilidade das empresas ficou comprometida por causa de entraves como o
aumento do preço do combustível, alta do dólar, taxas e tarifas de navegação
aérea, infraestrutura, além do ritmo desacelerado da economia global.

De acordo com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, houve um aumento de
rotas e destinos este ano, mas isso não foi suficiente porque o negócio de
transporte aéreo é bastante ligado ao desempenho da economia e o cenário também
se reflete na realidade das empresas.

Para evitar transtornos durantes os meses de dezembro e janeiro, as companhias
garantem que irão oferecer aeronaves e tripulações reservas. A orientação aos
passageiros é que realizem, quando possível, o check-in online e nos totens de
autoatendimento. Também é preciso estar atento aos documentos necessários para
passageiros menores de idade e viajar com bagagens no peso permitido.

Segundo a Abear, serão tomadas ações como reforço de escala de funcionários,
contratação de equipes extras, reforço nas equipes de manutenção, incremento
nos sistemas de Call Center para acionar tripulantes, preparação de sistemas de
atendimento de check-in capazes de trabalhar off-line (caso ocorram queda de
sistema) e voos extras para os destinos mais procurados.

Na área do aeroporto haverá aumento no número de funcionários de balcão, sala
de embarque e check-in. Todas as equipes foram submetidas a treinamentos
específicos para atendimento a situações de contingência.

As empresas também cumprem a resolução 141, da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), quando ocorrem atrasos e cancelamentos: garantem alimentação,
transporte, hospedagem e comunicação aos passageiros afetados.

 
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