FAEG AUXILIA ACORDO ENTRE PRODUTORES E INDÚSTRIAS DE ATOMATADOS

09 de dezembro de 2014.
Após uma série de reuniões nos
últimos dois meses com a participação direta da Federação de Agricultura e
Pecuária de Goiás (Faeg), produtores e indústrias de tomate do Estado chegaram
a acordos sobre diversos pontos em relação às principais dificuldades e
gargalos da produção em Goiás. A reunião da Subcomissão de Tomate foi realizada
na última semana de novembro que contou com a participação de parte do corpo técnico
da Faeg, de produtores e dos representantes das indústrias de tomate do Estado.
Segundo o gerente de assuntos
técnicos e econômicos da Faeg, Edson Novaes, a reunião foi realizada de modo a
sanar todos os problemas técnicos e operacionais ocorridos durante a safra de
2014. Além disso, afirmou que a instituição se coloca à disposição para
auxiliar no estabelecimento de parcerias para a safra de 2015 no que se refere
à realização de contratos entre produtores e indústrias. “A Faeg se coloca como
interlocutora dos produtores de tomate no que julgar necessário para manter a
parceria com as indústrias de tomate do Estado”, prontificou Edson.
O gerente ainda ressaltou que foram
realizadas sete reuniões nos últimos dois meses com o objetivo de ampliar a parceria
entre as indústrias de tomate e os produtores, visando contribuir com a
melhoria de toda a cadeia. “A Federação realizou encontros com todas as
indústrias de tomate de Goiás e está orientando seus produtores a elaborarem
contratos que sejam bons para ambos os lados”, lembrou.
Durante a realização do encontro ficou
decidido que os produtores enviariam para a Faeg todos os contratos a serem
firmados. Segundo a consultora técnica do Senar para a área de Irrigação e Meio
Ambiente, Jordana Sara, o objetivo da ação é proporcionar aos produtores uma
análise conjunta para a próxima safra, evitando que o setor encontre novos
problemas como os enfrentados durante este ano. “A Federação vai discutir junto
com o produtor a questão contratual e passar orientações sobre os contratos a
serem assinados para 2015”, afirmou Jordana.
Entre os demais tópicos da reunião,
foram destacadas a necessidade de apresentar garantia de produtividade para os
produtores que produzem o tomate de risco, mais susceptíveis aos problemas
decorrentes de questões climáticas. Também foi levantada a possibilidade de
existir termos nos contratos sobre indenizações em caso de perdas por atrasos
nas colheitas por parte dos produtores ou das indústrias. Outra demanda
apresentada na reunião foi quanto à classificação do tomate, uma vez que é
realizada pelas indústrias e tem gerado algumas reclamações quanto à avaliação.
Foto 1 – Consultora técnica do Senar para a área de Irrigação e Meio Ambiente, Jordana Sara.
Foto 2 – Plantação de tomate.
Crédito: Divulgação.
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

ESPECIALISTA AVALIA SOBRE A MELHORA DA PERSPECTIVA DA NOTA DE CRÉDITO DO BRASIL

A agência de classificação de riscos Moody´s revisou para cima a perspectiva da nota de …

Deixe uma resposta

Facebook
Twitter
LinkedIn