FALHAS NO ARMAZENAMENTO DE XML DA NF-e PÕEM EM RISCO SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS

1 de setembro de 2014.
Se por um lado a Nota Fiscal
eletrônica (NF-e) deu mais agilidade, transparência e segurança ao vaivém das
informações entre as empresas e o fisco, por outro trouxe também um problema complexo,
pois parte considerável de emitentes e destinatários desses documentos virtuais
está se descuidando da guarda digital dos arquivos XML de entrada e saída.
O alerta é do gerente de produtos da
Wolters Kluwer Prosoft, Heverton Gentilim. Segundo ele, as empresas estão
realizando essas tarefas de forma incorreta e insegura. “Isso independe do
tamanho da companhia, pois os equívocos estão mais relacionados a processos e a
ferramentas do que propriamente ao tamanho da empresa”, explica.
De acordo com a legislação tributária
vigente, o emitente e o destinatário deverão manter a NF-e em arquivo digital,
sob sua guarda e responsabilidade e em local seguro, permitindo que seja
colocado à disposição para a administração tributária quando solicitado. Devem
ser guardados os arquivos emitidos nos cinco últimos anos mais os do ano
vigente. O prazo pode variar segundo cada estado.
Os arquivos de NF-e ficam armazenados
por um determinado período nos servidores oficiais da Fazenda estadual e
federal, porém esse tempo não atende à determinação legal dos cinco anos
fiscais mais o ano vigente, por uma questão de volume. “Considerando que a
fiscalização pode ocorrer sempre dos últimos cinco anos, surge a necessidade de
armazenar não apenas as notas, mas todos os documentos fiscais da empresa. No
caso da NF-e, isso se torna mais difícil, pois são vários arquivos, processados
por sistemas que precisam ser corretamente gerenciados e armazenados”, pondera
Gentilim.
Atualmente, o mercado de tecnologia
da informação está em constante movimento na busca por ferramentas cada vez
mais robustas para aumentar o nível de confiança e segurança do armazenamento
dos arquivos digitais, explica o executivo.
Parte da Wolters Kluwer desde
2013, a Prosoft foi criada em 1985 e é uma das maiores desenvolvedoras de
softwares e soluções tecnológicas voltadas à área de contabilidade fiscal no
Brasil. Seus produtos são utilizados por mais de 150 mil usuários em todo o
país.
Em 2013, a Wolters Kluwer registrou
receita de € 3,6 bilhões (US$ 4,9 bilhões, ou em torno de R$ 10,88 bilhões).
Atualmente, possui mais de 19 mil colaboradores em todo o mundo e mantém
operações em mais de 40 países na Europa, América do Norte, Ásia-Pacífico e
América Latina. A Wolters Kluwer está sediada em Alphen aan den Rijn, na
Holanda. Suas ações são cotadas na Euronext Amsterdam (WKL) e estão incluídos
nas AEX e Euronext 100 índices.
Foto – Gerente de produtos da Wolters Kluwer Prosoft, Heverton Gentilim.
Crédito: Divulgação.
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