IBE-FGV LANÇA O LIVRO TOP PROJECTS

22 de junho de 2015.
O livro Top Projects
será lançado na noite desta terça feira (23/06) na IBE-FGV Campinas, durante a
entrega do 3º Prêmio de Excelência Acadêmica. Em sua terceira edição, a
publicação é uma coletânea de 19 trabalhos de conclusão de curso dos alunos de
MBA da escola de negócios, selecionados a partir do viés de sustentabilidade.
Levando em
consideração as crises hídrica, elétrica e econômica do ano passado, os
projetos que compõem o livro foram pensados de forma mais humanizada,
impactando não somente as organizações e seus colaboradores, mas também a
comunidade em torno.
Para o presidente da
IBE-FGV, Heliomar Quaresma, a problemática ambiental impõe uma grande
responsabilidade aos executivos. “Nossos cursos formam presidentes, diretores e
líderes que estão sempre à frente dos negócios e transformações das empresas. O
papel desses profissionais é fundamental para que as companhias se engajem na
construção de um ambiente melhor e é por isso que passamos a incentivar e
publicar os trabalhos com esse viés”, destaca.
Quaresma explica que
a escola de negócios tem a sustentabilidade no DNA. “Nós nascemos com a
responsabilidade de construir um ambiente sustentável. Temos um manual de boas
práticas, trabalhamos com projetos sustentáveis em diversos setores e também
recebemos o prêmio RAC/Sanasa pela publicação do Top Projects”, conta.
Alunos
do curso de MBA em Gestão Empresarial, na unidade de Americana, Gabriel Daré,
Luciana dos Santos, Luís Carlos da Silva, Marcia Aparecida de Oliveira Ruela e
Sergio Loretto Ikeda Norcia criaram um plano de negócio para produção de
energia a partir da luz solar para a Sindustrial Engenharia, com fábrica na
cidade de Bauru e com obras dentro da USP, em São Paulo. O projeto saiu
rapidamente da ideia para a prática e já está em funcionamento. “Basicamente, o
sistema fotovoltaico funciona com o mesmo princípio dos aquecedores solares,
porém, ao invés de reduzir o consumo elétrico apenas, esse sistema é capaz de
suprir todo o consumo de energia de uma residência, comércio e indústria, ou mesmo
para geração em grandes escalas”, explica Gabriel.
De
acordo com ele, o impacto na organização e na sociedade é buscar a
sustentabilidade da comunidade com redução dos gastos excessivos de energia,
trocando a matriz energética poluente. “Hoje, a energia produzida no país é
basicamente produzida por geradores diesel, muito poluentes, e hidrelétricas,
que causam diversos impactos negativos tanto ambientais quanto sociais. O
objetivo do nosso sistema fotovoltaico é tornar as casas e empresas mais sustentáveis,
de forma que possamos agredir menos o ambiente e, de quebra, diversificar nossa
matriz energética”, conclui.
Para
ser sustentável, um sistema não precisa apenas se manter, mas também evoluir. A
partir desta premissa, a jornalista Isabel Prado, consultora organizacional e
aluna do MBA em Gestão Estratégica de Pessoas, focou seu trabalho na integração
dos três quocientes: de inteligência, emocional e
espiritual. Seu novo olhar já está em fase de implantação em empresas atendidas
por ela.
O
projeto consiste em fazer da organização também um espaço
transformador/educativo, onde as pessoas tenham oportunidades de se desenvolver
em todos os sentidos, de uma maneira integral, e não apenas pela sua capacidade
de produzir com vistas ao lucro.  “É olhar a organização em três níveis: o
do indivíduo, o do ambiente e o dos objetivos do negócio; e implementar
ferramentas de mudanças e aprimoramento em cada um deles”, explica
O principal objetivo
do projeto é colocar em pauta a discussão sobre a necessidade de um modelo de
gestão mais humanizado, refletindo sobre o papel que as empresas têm hoje na
condução de objetivos comuns à sociedade e ao planeta. “Trata-se de olhar o
negócio como uma parceria, onde um precisa do outro, e onde ambos podem sair
ganhando. Seria mais ou menos como dizer que a empresa paga meu salário e eu
produzo para ela, mas também sou consumidor do que ela faz (direta ou
indiretamente), então somos interdependentes”, diz. “Numa relação desse tipo, a
organização assume sua parte na responsabilidade e o colaborador tem a
oportunidade de sair do papel de vítima”, conclui.
Foto: Lançamento do livro Top Projects em 2014.
Crédito: Divulgação.
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