LOLLY BABY INAUGURA NOVA FÁBRICA EM JUNHO

08 de maio de 2016.
A Lolly Baby, uma das
três maiores empresas do Brasil no segmento de produtos plásticos infantis, de
zero a 4 anos de idade, com sede em Capivari (SP) e há 26 anos no mercado anunciou
que em junho inaugura a sua nova fábrica no distrito industrial do município às
margens da rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101). A atual fábrica em operação no centro de Capivari vai funcionar no futuro como um depósito de mercadorias. 
A empresa
produz mamadeiras, chupetas, bico de reposição para mamadeiras, acessórios, como
escovinha para limpar mamadeira, prendedor de chupeta, saboneteira, talheres,
pratinhos, copos infantis, todos em linha plástica. A Lolly Baby emprega 200
funcionários diretos e outros 70 indiretos através de terceirizados e
representantes comerciais em todo o Brasil. Mesmo com a crise econômica que
atinge o país, o presidente da Lolly, Nélio Loatti, disse que a empresa não
demitiu funcionários. “Nós evitamos demitir ao máximo. O que nós fizemos
durante o período mais tenso no final do ano passado e começo desse ano foi
quem saia da empresa devido a ter conseguido um emprego melhor, a gente não
repunha a vaga, mas agora a partir de março com novos lançamentos de produtos
no mercado recontratamos para essas vagas que estavam em aberto”, diz.
Apesar do cenário
ruim, em 2015 a empresa cresceu 8% em relação a 2014. Para 2016, a perspectiva
é de um crescimento de 7%. No primeiro trimestre desse ano, a empresa atingiu
um crescimento superior ao projetado nesse percentual de 7%.
O novo terreno no
qual será instalada a nova fábrica da Lolly Baby tem 90 mil m² e 8 mil
quadrados de área construída. O planejamento estratégico da Lolly Baby é
crescer cinco vezes em número de funcionários, em área construída, em produção
e em faturamento nos próximos 20 anos. Segundo Nélio Loatti, na última década a
Lolly Baby cresceu 25 vezes, por isso essa projeção para os próximos 20 anos.
“A nova sede já foi projetada para ser um prédio moderno com tecnologia de
reuso de água. A gente investiu para que o funcionário tenha banho quente com
aquecimento solar. Acessibilidade total para portadores de necessidades
especiais em toda a empresa, com banheiros adaptados. Investimos em uma estação
de tratamento de esgoto, pois infelizmente não tem esgoto nessa região. Todo o
esgoto da Lolly vai sair depois de tratado com água pura em quase 100% visando
deixar o nosso impacto ambiental menor possível. Produzir, mas com muita responsabilidade
evitando qualquer transtorno para a natureza e para os funcionários”, afirma.
As novas instalações
farão com que a capacidade de produção aumente em 30%. A estratégia da empresa
é oferecer produtos de qualidade que garantem a segurança, seguindo as mais
rígidas normas dos órgãos técnicos e autoridades competentes. Com ISO 9001:2008
e produtos certificados pelo INMETRO, a Lolly segue as exigências da ANVISA e,
desde 2010, utiliza materiais livres de Bisfenol A, na produção de todas as
linhas.
A empresa tem dois
projetos de água de reuso. Em um deles, a água da chuva será armazenada em dois
tanques totalizando 100 mil litros de água que vai ser tratada e será utilizada
em todos os vasos sanitários da empresa. O outro projeto, como o galpão é muito
grande  gera-se por ano 2 milhões de
litros de água por fluxo de chuva. Essa água será utilizada para irrigar os
taludes para não consumir água da prefeitura. A ideia é que a atual fábrica
instalada no centro de Capivari se transforme em um depósito de produtos.
O presidente da Lolly
Baby, Nélio Loatti, disse ainda que a empresa também sentiu queda nas vendas
nesse período de crise, mas está acreditando numa recuperação do mercado e por
isso estão lançando uma nova coleção de mamadeiras com os 4 grandes times de
futebol de São Paulo e do Rio de Janeiro. “Já temos licenciamento dos 4 maiores
clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo. Estamos lançando a coleção completa
com Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Botafogo e
Fluminense. É bom para o torcedor e para o time porque como a gente é
licenciador oficial, o time recebe os royalties, então quando o torcedor compra
um produto Lolly do seu time, ele ajuda o clube a ter mais caixa para contratar
um jogador, para reformular, então todos saem ganhando”, diz.  

Atualmente a Lolly Baby tem um portfólio de 800 produtos nos pontos de venda. e a fábrica opera 24 horas. “Dependendo da demanda daquela máquina específica, ela roda três turnos ou dois porque a Lolly é uma produção celular, ela não é linha. Como os meus produtos são muito diferentes, a gente pega uma mamadeira, por exemplo, ela tem um frasco que é soprado; ela tem um bico, que é injetado; ela tem uma pintura; ela tem uma decoração; ela tem  uma montagem e tem uma embalagem. Aí você pega um bico que é injetável. Você pega uma escovinha e ela tem nylon, então não é igual fralda. Fralda a gente não faz, mas fralda você coloca a matéria prima numa ponta e sai o pacote na outra. A Lolly não. Vai um pouquinho nessa máquina, um pouquinho na outra e vai para o estoque. Eu tenho máquinas que são 24 horas. Eu tenho máquinas que são 8 horas. Eu tenho máquinas que são 16 horas. A gente trabalha com planejamento sempre trimestral. A gente faz as demandas e aloca as produções por máquina, conforme a demanda vai acontecendo”, explica.

A Lolly investiu em um projeto de monitoramento da fabricação evitando perdas. “Hoje toda máquina nossa é controlada digitalmente pelo computador, as horas produtivas. Com isso, a gente descobriu que de cada hora produtiva, uma era desperdiçada porque a gente perdia tempo com máquina parada, com falta de matéria prima e sem saber o que fazer. Desde que a gente colocou esse sistema e fazem dois anos, a gente já está conseguindo 80% de produtividade. Um incremento violento. O padrão mundial  de excelência é 85% de fábrica nos Estados Unidos e na Alemanha e nós montamos um plano para chegar em 10 anos no padrão de excelência de produção, tipo Estados Unidos, Japão e Europa. A gente quer ser uma fábrica de primeiro mundo em produção”, destacou.  

Nélio Loatti frisou que o percentual de 80% foi atingido em alguns picos, mas que a média é de 74%. Segundo ele, com a nova fábrica devem ser alcançados ganhos percentuais da ordem de 3%. A justificativa para se atingir o padrão mundial de 85% em 10 anos é que, de acordo com Nélio Loatti, quanto mais próximo para se atingir a meta cada percentual é conquistado paulatinamente.

Fotos de 1 a 4 – Atual fábrica da Lolly Baby, que no futuro servirá de depósito.
Crédito: Divulgação.

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