O QUE AS CORPORAÇÕES DEVEM ACERTAR PARA 2023?

O consultor e CEO do Grupo Bahia, Jorge Bahia, diz que com foco na análise dos  resultados para 2022 três situações têm sido recorrentes nas empresas. São elas: o que não foi concretizado apesar dos esforços; o que não foi realizado mesmo com todo o apoio operacional e o que não saiu do jeito planejado. Fato é que essas situações, na prática,  afetaram o resultado da operação e poderão trazer desdobramentos por mais algum tempo, ressalta o consultor.

Analisando os dados numéricos das mesmas, seus planos originais, os planejamentos e estratégias de execução, e os mecanismos de acompanhamento e evolução do “projeto”,  é fácil identificar falhas  de concepção do mesmo, e ausência de ferramentas de correção de rumo com assertividade e agilidade, explica Jorge Bahia. “O que, via de regra, não foi concretizado  apesar dos esforços, teve um adicional de superestimação de projeções, considerando situações mercadológicas, e situações econômico-financeiras relacionadas ao mercado de atuação da empresa”, cita Bahia.

Segundo Jorge Bahia, o que não pode ser realizado mesmo com apoio operacional, tem vinculação direta com a factibilidade do que a empresa propôs realizar. Simulações, planos, projeções necessitam estar dentro de uma realidade que possa ser alcançada. Apoio operacional para plano não exequível é desperdício de recursos. “O que não saiu do jeito planejado está vinculado, raras exceções, a ausência de processos e procedimentos bem definidos, com políticas claras de divulgação aos envolvidos na operação, e normas periódicas de acompanhamento”, alerta o CEO do Grupo Bahia.

Jorge Bahia cita que com esse panorama à mesa, a questão é identificar onde a empresa estava em termos de mercado (market share) quando elaborou sua proposta de crescimento, bem como,  a origem e qualidade dos dados com os quais trabalhou base para o projeto. “Nesse ponto, observamos que muitos desses planos de expansão, não tem, ou, não utilizam material que seja suporte a sua estratégia operacional, não há material direcionador  de execução de etapas para o projeto, e não há ferramenta de acompanhamento e validação de resultados alcançados e a alcançar”, explica o consultor.

A questão fica, então, relacionada ao que chamamos de “ausência de pé no chão”, realidade dos fatos, projeto que tenha possibilidades concretas de execução e sucesso. Dados reais e realizáveis com qualidade devem ser a meta a alcançar. “Definindo-se onde se quer chegar, e analisando essa possibilidade, a empresa deve ter à mão, informações de mercado que possibilitem suas projeções de vendas, suas projeções de custos e despesas, a confecção de um “budget” . A empresa também deve observar o comportamento de possíveis concorrentes diretos ou indiretos, pois a experiência deles na operação, pode dar a ela uma visão diferente de como realizar a sua oferta de mercadorias e serviços com rentabilidade e lucratividade. A questão não está relacionada a copiar estratégia ou “modus operandi”, mas sim ser crítico em algo que se planeja fazer e sabidamente não deu certo, mas pode ela,  desenvolver uma forma diferente de realização, criatividade  e alcance de seus objetivos”, diz Jorge.

Ele afirma que o controle financeiro é fundamental na operação, pois o lado psicológico, querendo ou não, começa a ser afetado quando o resultado não chega e os recursos vão acabando. “Assim, tenha atenção para os seguintes pontos: o que não foi concretizado apesar dos esforços;  faltou planejamento; o que não foi realizado mesmo com todo o apoio operacional; faltou planejamento e controle com instrumentos de correção; o que não saiu do jeito planejado; faltou processos e procedimentos, alerta o consultor. “Não erre novamente, tenha atenção a essas fases cruciais do seu projeto de expansão”, conclui Jorge Bahia.

 

Foto: Consultor e CEO do Grupo Bahia, Jorge Bahia.

Crédito: Divulgação.

 

 

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