OPERAÇÃO PADRÃO DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL EM VIRACOPOS PREOCUPA CIESP CAMPINAS

A diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) regional Campinas manifestou preocupação com a operação padrão dos auditores fiscais da Receita FColetivaCiesp-Campinas_Crédito_Roncon&Graça Com - Cópiaederal no aeroporto de Viracopos, em Campinas, que vem ocorrendo nas últimas semanas. Essas paralisações, que também acontecem no aeroporto de Guarulhos e porto de Santos, estão atrasando a liberação de cargas, o que acaba causando prejuízos para as empresas. Na avaliação da entidade, esse movimento também está prejudicando as exportações da indústria regional. O Ciesp conseguiu para as indústrias associadas, liminares para a liberação de cargas em Guarulhos e Santos. Para o aeroporto de Viracopos a entidade ainda não conseguiu essa liminar, que foi negada pela justiça de Campinas.

O diretor em exercício do Ciesp Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, disse que a questão de Viracopos está no jurídico do Ciesp estadual em São Paulo. “Em Santos e Guarulhos conseguiu-se a liminar e isso está ajudando muito as empresas associadas ao Ciesp a desembaraçar seus produtos importados porque pre8078cisam trabalhar, precisam ter insumos e matéria prima para montar os seus produtos e finalizar a sua produção”, comenta.

José Henrique diz que do ponto de vista prático a operação padrão em Viracopos consiste na liberação de uma a cada 100 mercadorias que chegam. “Tem que contar com paciência e suportar o prejuízo que isso acarreta para as empresas, que muitas vezes pode gerar problemas internos como queda na receita ocasionando demissões e queda na arrecadação. É um movimento que, infelizmente, acaba atrapalhando não só a atividade empresarial, mas toda a população”, critica.José_Henrique_TCorrrêa(8032)_Ciesp_Crédito_Roncon&Graça Com

Toledo Corrêa lembra que essa operação também prejudica as exportações das empresas. “As vezes alguns produtos que são exportados tem insumos importados. A parte de automóveis ou a questão dos celulares, equipamentos de comunicação e telecomunicação, que recebem partes e componentes de outros países para a montagem final do produto e a consequente exportação. Por isso afeta a exportação. Além disso, tem outro problema, pois enquanto essas mercadorias não são desembaraçadas há o custo da armazenagem que pode chegar a meses trazendo um grande prejuízo às empresas”, explica.

Com relação ao comércio exterior, os números foram apresentados pela diretora adjunta do departamento de Comércio Exterior do Ciesp-Campinas, Carmem Pavin. No mês de julho a regional do Ciesp Campinas registrou uma movimentação de US$ 257,6 milhões em exportações e   US$ 916,7 milhões em importaç8000ões.  O déficit no mês foi de US$ 659,1 milhões. A corrente de comércio exterior, que é a soma das importações e exportações foi de US$ 1,174 bilhão. A corrente de comércio exterior em julho cresceu 1% em relação a julho de 2017. A principal pauta de exportações da indústria regional é de máquinas, aparelhos mecânicos e suas partes, seguida de veículos e suas partes. Em relação às importações, o grupo com maior participação é o de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos, seguido do grupo de produtos químicos.

O Economista da Facamp (Faculdades de Campinas), José Augusto Ruas, destaca que alguns setores da região de Campinas tem registrado um bom desempenho no comércio exterior. “A gente observa que tem setores, como o automobilístico cujo o comércio exterior melhorou  bastante tanto de importações quanto de exportações. O setor farmacêutico tem exportado significativamente mais ao longo de todo esse ano e portanto, puxa as importações de alguns insumos químicos que entram em seu processo. Alguns setores menores, como cosméticos também tem conseguido um desempenho interessante”, comenta.

Foto 1 – Diretoria do Ciesp Campinas e o economista da Facamp.

Foto 2 – Entrevista do economista da Facamp, José Augusto Ruas, ao jornalista e diretor do site Panorama de Negócios, Milton Paes.

Foto 3 – Diretor em exercício do Ciesp Campinas, José Henrique Toledo Corrêa.

Foto 4 – Diretora adjunta do departamento de Comércio Exterior do Ciesp-Campinas, Carmem Pavin.

Crédito: Roncon & Graça Comunicações

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