REDE IMOBILIÁRIA CAMPINAS ANALISA O MERCADO NA CIDADE

O presidente da Rede
Imobiliária Campinas, Antonio De Lucca Júnior apresentou nesta quarta feira
(27/11) uma avaliação do desempenho do mercado imobiliário em 2013 e a
perspectiva para 2014. Na avaliação da Rede Imobiliária Campinas a cidade tem
uma importância muito grande para o mercado imobiliário regional em função da
vinda de muitas empresas para a região, do crescimento substancial que vem
sendo registrado e a ampliação do aeroporto internacional de Viracopos atrelado
ao grande número de 4 universidades e 12 faculdades instaladas na cidade que
atraem todos os anos cerca de 100 mil estudantes de várias partes do país que
fixam residência para seus estudos e que em muitos casos permanecem morando em
Campinas após se formarem por conseguirem trabalho.Isso obviamente reflete no
processo de venda e locação de imóveis.  
Nessa  apresentação também
estiveram presentes, a vice-presidente da entidade Rosana  Chiminazzo e o relator  e membro do Conselho Consultivo e Fiscal,
respectivamente, Jubran Kfouri e Andressa Lotufo Banwart.

Antônio De Luca Júnior disse
que neste ano o mercado alavancou a partir do terceiro trimestre. O lançamento
de novos empreendimentos residenciais e comerciais na cidade dão uma
perspectiva positiva em médio prazo para o mercado imobiliário em 2014. Hoje a
locação de imóveis comerciais corresponde a 18% do mercado de locação.

Levantamento feito pela Rede
Imobiliária Campinas apontou que no mês de outubro deste ano o valor médio por
metro quadrado de um imóvel para venda em Campinas aumentou 0,25% passando para
R$ 4.052,00 em comparação com o mesmo período do ano passado. No mesmo período
analisado o preço médio anunciado no mercado imobiliário dos imóveis em
Campinas aumentou 1,02%, ou seja, R$ 6.456,00 passando para R$ 642 mil.

O começo do ano normalmente é
aquecido pelos estudantes que vem à cidade para estudar. “No início do ano a
locação de imóvel é muito interessante porque existe a figura dos estudantes.
São quatro universidades e 12 faculdades. Nós estamos falando de uma entrada de
novos moradores, novos potenciais clientes. A procura de um ou dois dormitórios
em determinadas regiões, como o distrito de Barão Geraldo e seu entorno, regiões
do Cambuí, do Castelo, do Guanabara e do Jardim Guarani tendem a ter uma
movimentação grande no início do ano”, diz.

Levantamento da Rede
Imobiliária Campinas aponta que em média 100 mil estudantes chegam para estudar
no início de cada ano e que durante quatro anos eles estarão consumindo em
Campinas e na região metropolitana e parte deles fará a opção de morar em
Campinas depois de formados.

O presidente da Rede
Imobiliária Campinas, Antonio De Lucca acredita que durante o período de
realização da Copa do Mundo, o mercado tenha uma tendência de estagnação sob o
ponto de vista de venda e locação de imóveis, pois a atenção e o foco estarão
voltados para o evento.

O presidente destacou o
evento Lei de Uso e Ocupação do Solo, realizado em abril, com  apoio do Instituto dos  Arquitetos do Brasil – Seccional Campinas,
que destacou a necessidade de se atualizar a legislação, levando-se em
conta  aspectos urbanísticos importantes,
para uma cidade com mais qualidade de vida para seus habitantes. De Lucca
frisou a vontade e disponibilidade da Rede Imobiliária Campinas em participar
do debate em torno desse tema.

De Lucca Júnior enfatizou a
importância da regularização das macrozonas em Campinas com base na Lei de Uso
e Ocupação do Solo que está defasada há 30 anos. Para De Lucca ao dividir a
cidade em macrozonas pode-se pensar Campinas de forma inteligente dentro desse
projeto. Contemplar esta macrozona com toda uma infraestrutura de forma que as
pessoas tenham tudo naquele espaço como uma universidade ou centro educacional,
a possibilidade de um cinema, de um minimercado ou grande mercado. “Colocar
zoneamento nessas macrozonas para que existam lançamentos habitacionais até
mesmo para a classe menos favorecida, que eles estejam convivendo dentro dessa
macrozona. Um das principais vantagens, caso isso venha a acontecer é a figura
da não necessidade da locomoção. Se a pessoa puder trabalhar dentro daquela
macrozona, tiver seu laser dentro daquele espaço para que possa estudar, para que
possa deixar o filho dentro do próprio espaço. O fato é que Campinas tem
condições para isso, pois tem área disponível para isso e pode pensar tudo isso
de forma inteligente”, defende.

Recentemente os vereadores
aprovaram o reajuste da alíquota do Imposto sobre a Transmissão de Bens e
Imóveis (ITBI), que em 2014 passará de 1,5% para 2%. Os parlamentares
aprovaram, ainda, uma emenda que isenta do pagamento do tributo os
beneficiários de programas de habitação popular do município, estado ou União.
O ITBI é uma taxa paga para transferir um imóvel para outra pessoa. A
Prefeitura estima que, com o novo valor, a arrecadação com o imposto que hoje
fica em R$ 80 milhões ao ano pode subir para R$ 105 milhões em 2014, um
crescimento de 31,25% aos cofres do município. Na avaliação do presidente da Rede
Imobiliária Campinas esse aumento é péssimo para as negociações. “Subir o ITBI,
para nós é péssimo. Quando o brasileiro pensa em comprar um imóvel, ele fala:
eu tenho R$ 200 mil. Ele esquece que vai gastar um dinheirão com escritura,
registro e ITBI, então é prejudicial. Quando você pensa em R$ 200 mil tem que
prever que entre 3% e 4% vai gastar para documentar isso”, diz.

A Rede Imobiliária Campinas,
que atua através do sistema de exclusividade compartilhada, conta com 26
empresas associadas, que geram cerca de 1.472 
captações exclusivas por mês, com a 
média de 60 negócios realizados 
nesse mesmo período. São cerca de 45 pontos de vendas. 

Foto 1 – Presidente da Rede Imobiliária Campinas, Antonio De Lucca Junior.
Foto 2 – Diretoria da Rede Imobiliária Campinas
Foto 3 – Entrevista coletiva de Antonio De Lucca Junior.
Fotos de 4 a 6 – Apresentação da Rede Imobiliária Campinas.
Crédito: Roncon & Graça Comunicações

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