ROMI ESTÁ PREPARADA PARA ATENDER RETORNO DA DEMANDA

15 de maio de 2015.
O novo diretor
presidente da Indústria Romi S.A., Luiz Cassiano Rosolen, disse que o ambiente
macroeconômico pelo qual passa o Brasil com demanda bastante baixa está
comparado à crise de 2009, no entanto, a Romi está com uma estrutura bem
enxuta, com estoque adequado e balanço sólido e assim preparada para atender à
demanda assim que ela voltar. “Em outras ocasiões já foram feitos ajustes,
tivemos desvalorização cambial, que vai melhorar um pouco a competitividade da
indústria  e no médio a longo prazo vai
voltar a demanda por investimentos”, diz.
Pesquisa de sondagem
industrial  divulgada pelo Centro das
indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), regional Campinas apontou que 62,5%
das empresas associadas ao Ciesp Campinas veem que o ajuste fiscal proposto
pelo governo federal vai ocasionar piora nas condições de investimento. No que
se refere ao principal impacto de curto prazo das recentes mudanças de política
econômica sobre seu setor , 50% dos respondentes colocam a redução do mercado
consumidor como principal impacto de curto prazo. Para 29, 2% dos envolvidos, o
principal impacto seria aumento de impostos.
Na avaliação de
Cassiano Rosolen a pesquisa do Ciesp Campinas reflete exatamente o humor dos
empresários com relação às medidas do governo. “Eu acho que o impacto que a
gente tem nos negócios da Romi estão bastante claros nos resultados que a gente
mostrou, principalmente na entrada de pedidos do primeiro trimestre. O impacto
na Romi está em linha com o índice de confiança do empresário industrial, que
está no mais baixo patamar dos últimos 15 anos, que fechou abril em 38,5 pontos
Isso faz com que os meus clientes que são todos empresários do ramo industrial
tenham menos apetite para investimento, como a Romi vende bens de capital,
vende investimentos, eu sem dúvida tenho esse impacto, pois reduz a demanda por
bens de capital”,destacou.
A Romi registrou no primeiro trimestre de 2015 receita operacional
líquida 19,7% inferior ao alcançado no primeiro trimestre de 2014, resultado da
redução da demanda da indústria no mercado brasileiro.
Para Luiz Cassiano Rosolen é necessário esperar o equilíbrio em decorrência das medidas
do governo para a volta da confiança do empresário para investir e
consequentemente voltar a ter um pouco de demanda. “Em um ambiente desses que
estamos enfrentando na nossa economia este é o momento certo em que se separa o
joio do trigo. É o momento em que a gente precisa estar preparado e quem está
preparado precisa capturar as oportunidades. Se você tiver um balanço sólido,
com estoque baixo dá para nós uma possibilidade imensa de estar consolidando a
nossa marca e trabalhando na nossa capacidade de reação, ou seja, trabalhando
nas escolhas e nas novas estratégias para os próximos períodos”, concluiu.

O diretor
de Relações com os investidores da Romi, Fábio Barbanti Taiar disse que a Romi
tem conversado bastante com o mercado mostrando as estratégias da companhia com
a consolidação nos mercados em que atua e qual a capacidade de reação que a
empresa vai ter no momento em que houver um novo ciclo de investimentos. “Nós
terminamos o ano de 2014 com estoque muito bem controlado e uma carteira de
clientes saudável. No final de março conseguimos gerar bastante caixa, o que
nos dá uma maior segurança para enfrentar esse período que ainda vai ser
bastante difícil”, revelou.

Foto 1 – Linha de produção da Romi.
Foto 2 – Diretor presidente da Romi, Luiz Cassiano Rosolen.
Foto 3 – Diretor de Relações com os investidores, Fábio Barbanti Taiar.
Crédito: Divulgação.

Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

RODADA DE NEGÓCIOS PROMOVIDA PELO CIESP CAMPINAS MOBILIZA 140 EMPRESAS

A 1ª Rodada de Negócios promovida pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo …

Deixe uma resposta

Facebook
Twitter
LinkedIn