SOLUÇÕES DE MOBILIDADE URBANA PARA UMA ESTRUTURA MAIS SAUDÁVEL PARA CIDADES

10 de junho de 2015.
ARTIGO DE MARCO ANTÔNIO BARBOSA

Desde 2012, com a
instituição da Lei Federal 12.587 que estabelece a Política Nacional de
Mobilidade Urbana, toda a sociedade é convidada a debater e estruturar o
trânsito em suas comunidades. A escolha por carros individuais nas cidades, ao
mesmo tempo em que trazem mais conforto a motoristas e passageiros, também
representam problemas como congestionamentos, poluição e dificuldades para
estacionar, sem contar o impacto na qualidade de vida, uma vez que o transporte
público não consegue atender a demanda na quantidade e qualidade desejada.
Segundo dados do
Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), em 2014, só na região sudeste,
foram emplacados mais de 2 milhões de veículos, sendo que de janeiro a abril
deste ano a marca já alcançou mais de 273 mil emplacamentos.  E numa
das cidades mais populosas e importantes para a economia da região, Campinas,
já no ano de 2013, a frota de automóveis chegou a 860 mil unidades – o que
representa uma média de 1 carro para cada 1,33 morador. Nesse cenário, a
demanda por um sistema mais eficiente e de qualidade só cresce.
As novas
tecnologias na área de mobilidade urbana colaboram para que a vida nas grandes
regiões metropolitanas fique mais tranquila e saudável para todos. Elas
priorizam a responsabilidade no uso do ambiente comum e a redução dos custos
com transporte de maneira geral. São tais fatores que aumentam a
sustentabilidade no trânsito. Os gastos com energia, por exemplo, são reduzidos
a partir da adoção de soluções de controle de acesso flexíveis que podem ser
ajustados a diversas plataformas e que sejam compatíveis com sistemas
anteriores, para que não haja desperdício nem substituições desnecessárias.
Outra medida
importante também é convidar cada cidadão para que integre ou saiba mais sobre
os conselhos municipais que tratam do desenvolvimento urbano na sua cidade. No
caso de Campinas, por exemplo, é o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano
(CMDU) que, formado por representantes voluntários, discute temas como
transporte, urbanismo e arquitetura. Para melhorar a cidade, a participação
social é fundamental.
Marco Antônio Barbosa é especialista em segurança e diretor da CAME do
Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e
diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.
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