COMÉRCIO VAREJISTA APRESENTA RECUPERAÇÃO EM CAMPINAS E REGIÃO NO MÊS DE MAIO

10 de junho de 2015.
O
Comércio Varejista apresentou em maio de 2015, uma expansão de 9,83% sobre as
vendas de abril e uma elevação de 1,20% sobre o volume de vendas de maio de
2014.  As vendas de maio, ao longo dos
anos, sempre foram aquecidas no Comércio Varejista por comemorar o Dia das Mães,
a segunda maior data, ficando atrás do Natal, que é a primeira data em vendas
no Comércio, em nível nacional. “Apesar da adversa condição econômica por que
passa o País, as vendas do Dia das Mães foram positivas em 3,29% em Campinas, e
2,89% na RMC, em relação ao Dia das Mães de 2014.  Em função desses resultados, o fechamento do
mês de Maio ficou também, positivo, mas com baixa taxa de expansão.  Observou-se outra vez, a mudança do
consumidor que comprou mais a vista, 18,86%, e bem menos a prazo, representando
uma queda de 9,49% em relação ao ano passado. 
As altas taxas de juros, da inflação, do câmbio e o PIB em queda, os
consumidores se atêm a comprar a vista e o estritamente necessário, para evitar
o seu endividamento”, diz, o economista da Associação Comercial e Industrial de
Campinas (ACIC), Laerte Martins
O
faturamento acumulado de janeiro a maio em Campinas ficou em R$ 5.4 bilhões,
uma queda de 0,29% em relação a 2014, sendo que, as quantidades das vendas
ficaram em -2,02% no período.
A
inadimplência de Maio de 2015 sofreu uma elevação de 9,90% frente a maio de
2014, mas no período acumulado de Janeiro a maio, a expansão foi de 8,17%, o
mais alto nível do ano.
Considerando
o acumulado dos últimos 12 meses, a inadimplência ficou 7,42% com 274.667
registros vencidos a mais de 30 dias e não pagos em 2015, representando um
endividamento de R$ 197,8 milhões.
Na
avaliação da RMC, os números foram semelhantes aos de Campinas, com um
faturamento acumulado de janeiro a maio de R$ 12.8 bilhões, uma queda de 0,23%
com relação ao faturamento de 2014, sendo que as quantidades das vendas ficaram
menores em 1,96%, no período.
O comportamento
da inadimplência RMC, cresceu 7,96% no período acumulado de Janeiro a maio,
sendo que, no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em 7,07%, com
843.216 registros vencidos a mais de 30 dias e não pagos, representando um
endividamento de R$ 607,1 milhões dos consumidores na RMC.
Para
Junho, apesar da data Dia dos Namorados, a perspectiva não é positiva. “Tendo
em vista a implantação do Ajuste Econômico do Governo, que deverá trazer mais
impactos negativos nos indicadores macroeconômicos, inclusive com a nova taxa
da Selic já chegando aos 13,75% a.a., indicando mais aperto com as vendas a
prazo, e combate a inflação, sinalizando com mais elevações na Selic, que
poderá chegar a mais dos 14% no final do ano”, avalia Laerte Martins da ACIC.

Foto: Economista da ACIC, Laerte Martins.
Crédito: Divulgação.

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