VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE FATBERG?

Um fatberg é uma massa sólida, gigante e compacta, constituída basicamente por restos de gordura solidificada, sais minerais, itens sanitários, como fraldas molhadas, preservativos usados e papel higiênico, óleos e todo tipo de resíduo, que acaba indo parar nos esgotos e não consegue se decompor. O nome faz alusão à “fat”, gordura, e “berg”, de iceberg, sendo, então, um “iceberg de gordura”.

O nome se popularizou depois da descoberta de um fatberg gigantesco no esgoto de Whitechapel, em Londres, Reino Unido. O bloco, com formato irregular, se formou devido ao descarte incorreto de gordura, óleos e resíduos sanitários em privadas e pias de cozinha de casas, estabelecimentos comerciais e indústrias da região. A massa de concreto foi encontrada com inacreditáveis 250 metros de comprimento e pesando 130 toneladas.

A formação dessa anomalia acontece na hora do despejo, já que, normalmente, a gordura é derramada ainda quente nos ralos. Ao entrar em contato com a rede de esgoto, que costuma ter temperaturas mais baixas, ela acaba se solidificando e ficando extremamente dura, como se fosse um bloco de cimento. Dependendo do tamanho, a demora para removê-la do esgoto pode chegar a até três semanas, como foi o caso do fatberg encontrado em Whitechapel, e envolver um investimento alto de mão de obra e equipamentos.

Mas, como impedir que o mesmo aconteça nos esgotos e tubulações de cidades brasileiras? A aposta mais segura e eficaz é o uso da biotecnologia como forma de evitar a formação dos fatbergs.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), existem cerca de 1 milhão de bares e restaurantes espalhados pelo Brasil. O hábito de descartar sobra de óleo pelas tubulações, somado à falta de limpeza da caixa de gordura, recipiente cuja função é recolher a gordura, impedindo que ela acabe indo parar na rede de esgoto, por parte dos estabelecimentos, pode acarretar em problemas semelhantes ao ocorrido em Londres.

O Biocubo, solução biotecnológica desenvolvida pela SuperBAC, é um exemplo de recurso que pode ser usado no tratamento e higienização das caixas de gordura de restaurantes, fast foods, shopping centers e hotéis. Ele consiste em um bloco sólido, composto por microrganismos de ocorrência natural e sem modificação genética, que, por meio da ação de bactérias, são capazes de degradar e eliminar gorduras, graxas, proteínas, dejetos animais, carboidratos e substâncias orgânicas das respectivas caixas de forma acelerada e segura. “A solução, desenvolvida pela SuperBAC, é aplicada diretamente na caixa de gordura e, toda vez que o efluente passa pelo recipiente, os microrganismos entram em contato com os resíduos, que começam a ser imediatamente degradados”, explica Thales Souza, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da companhia.

A solução biotecnológica é sustentável, já que não agride o solo, consegue impedir o bloqueio e entupimento de dutos nas redes de esgoto, além de evitar o mau cheiro, a proliferação de insetos e diversos problemas de saneamento. “Com uma atuação preventiva, os custos com limpeza e manutenção das caixas de gordura ficam muito menores e a operação dos estabelecimentos mais saudável e em sintonia com a legislação”, finaliza Souza.

Fundada em 1995, a SuperBAC é pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia. Com a crescente preocupação ambiental e o iminente aumento da população, uma das principais necessidades da economia no século XXI é a criação de processos que permitam o aumento da produtividade sem abrir mão da sustentabilidade.

 

Foto: Fatberg.

Crédito: Lord Belbury.

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