VENDAS DE JUNHO DE 2019 EM CAMPINAS E REGIÃO REGISTRAM QUEDA

A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) aponta, após analisar os dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de junho de 2019, que o Comércio Varejista de Campinas e Região apresentou uma redução de (-7,05%) em relação ao mês anterior, maio, e uma queda de (-1,17%) em relação a junho de 2018. Com esses resultados, o Comércio Varejista acaba fechando o primeiro semestre estagnado, com o nível das vendas sem expectativas de melhoras, seguindo os mesmos passos da economia global, dos indicadores macroeconômicos do PIB, em constantes quedas, e com a previsão de fechar o ano com taxas e crescimento negativos.

Apesar de as vendas do “Dia dos Namorados” terem alcançado uma expansão de 2,05% sobre as vendas do mesmo período do ano passado, o comércio acabo fechando o mês em queda, mais uma vez.  Além disso, tivemos um feriado em 20 de junho que também reduziu os números das vendas.

Comércio eletrônico

A participação do e-commerce ficou nos 9,50% sobre as vendas da Região, correspondendo a 68.676 consultas, equivalentes a R$ 250,7 milhões, representando cerca de 12,30% dos R$ 2,21 bilhões vendidos no e-commerce nacional.

Lojas físicas

O faturamento das vendas físicas atingiu em Campinas R$ 1.111,2 bilhão e R$ 2.645,7 bilhões na Região Metropolitana de Campinas (RMC), que somados aos R$ 250,7 milhões das vendas digitais, o faturamento total deve chegar aos R$ 2.896,4 bilhões no comércio regional, o que demonstra, mais uma vez, a necessidade do varejo da região dinamizar cada vez mais o e-commerce.

Inadimplência

O lado positivo desse mês foi a pequena redução no nível da inadimplência, que em Campinas ficou 2,24% acima de maio de 2019, e (-50,72%) abaixo de junho de 2018, apresentando no período janeiro a junho deste ano, 107.743 carnês/boletos vencidos e não pagos há mais de 60 dias, representando R$ 77,6 milhões no endividamento dos consumidores.

RMC

Na Região Metropolitana de Campinas, a inadimplência apresentou no período janeiro a junho de 2019, 259.622 carnês/ boletos vencidos e não pagos há mais de 60 dias, representando cerca de R$ 186,9 milhões no endividamento dos consumidores. “A economia está em compasso de espera em relação aos rumos econômicos do País. A Reforma Previdenciária deverá ser colocada em votação no início de agosto, de acordo com expectativas otimistas. Desta forma, constatamos que a tendência para o Varejo nos primeiros meses de 2019 é de incerteza quanto à recuperação das atividades econômicas”, explica a presidente da ACIC, Adriana Flosi.

O diretor e economista da ACIC, Laerte Martins, acredita que somente em 2021 será possível colher os frutos da reforma da Previdência. “Tudo faz crer que lá para o segundo semestre de 2020 a Reforma poderá estar em pleno vigor.  Dessa forma, caso tudo se processe da maneira esperada, só em 2021 é que teremos uma possível melhora nas atividades econômicas do Comércio, Serviços e Indústria”, avalia.

 

Foto 1 – Presidente da ACIC, Adriana Flosi.

Foto 2 – Diretor e economista da ACIC, Laerte Martins.

Crédito: Divulgação.

 

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